Semana europeia ficou marcada pelas palavras da visão da presidente do executivo comunitário para o ano que vem
PUBLICIDADEEsta semana teve um ponto alto com o discurso de Ursula von der Leyen sobre o "Estado da União Europeia", na quarta-feira, que acontece apenas uma vez por ano. O assunto está em destaque nesta edição do programa "Estado da União."
À semelhança dos EUA, a presidente da Comissão Europeia fez um balanço das conquistas políticas do ano passado e elencou a agenda política para o próximo ano. Mas as semelhanças acabam aqui.
Enquanto o presidente dos EUA se dirige às duas câmaras do Congresso em horário nobre da televisão, a líder do executivo comunitário falou perante o Parlamento Europeu a partir das 09:00, o que significa que a maioria dos cidadãos europeus não estará a acompanhar o discurso. Isto, apesar de von der Leyen ter dito coisas importantes para todos sobre a pandemia, por exemplo.
A líder do executivo comunitário elogiou os esforços europeus de vacinação e comprometeu-se a doar mais 200 milhões de doses vacinas às regiões mais pobres do mundo.
Prometeu, igualmente, cem milhões de euros adicionais em ajuda humanitária para o Afeganistão. Anunciou ainda uma cimeira europeia da defesa para o próximo ano e declarou 2022 o ano da juventude europeia.
Por outro lado, fez da luta contra a Covid-19 e as alterações climáticas as principais prioridades da União Europeia no ano que vem, ao mesmo tempo que destacou a migração e o respeito pelo Estado de direito como matérias de destaque.
Falámos com Dara Murphy, conselheiro sénior na Rasmussen Global e ex-ministro de Assuntos Europeus da Irlanda, sobre o discurso e o significado das palavras de von der Leyen.