ACNUR pede mais iniciativas à UE para ajudar migrantes

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Alto-comissário da ONU para os refugiados apela à União Europeia para que resolva, com urgência a crise migratória na fronteira entre a Polónia e a Bielorrússia.

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"Ataque híbrido", uma forma de desestabilizar a União Europeia... Estas são algumas das expressões utilizadas em Bruxelas para descrever a situação na fronteira entre a Polónia e a Bielorrússia. Centenas de migrantes foram forçados por Minsk a entrar no bloco europeu. Filippo Grandi, Alto-comissário da ONU para os refugiados, pediu aos 27 mais iniciativas.

"O ACNUR apelou a uma resolução urgente da situação na fronteira entre a Polónia e a Bielorrússia. E para o acesso imediato e sem entraves às pessoas que se deslocam, a fim de assegurar o fornecimento de assistência humanitária, a identificação dos que necessitam de proteção e o acesso aos procedimentos, na Bielorrússia, para aqueles que aí pedem asilo".

Para a Polónia, a crise está longe do fim. O presidente do Conselho Europeu Charles Michel encontrou-se, esta quarta-feira, com o primeiro-ministro polaco Mateusz Morawiecki. Michel abriu a porta para o financiamento de vedações com fundos europeus.

Varsóvia acusou a Bielorrússia de chantagem, como refere o porta-voz do Governo polaco Łukasz Jasina: "Enquanto o Sr. Lukashenko estiver em Minsk e for apoiado pela Rússia, esta crise será um problema para todos nós, especialmente, para a Polónia, Lituânia, Letónia, mas para todos nós. Não vejo qualquer possibilidade de a travar. Digamos que quando alguém começa a chantagear alguém, não vai parar."

Enquanto a crise se aprofunda, as temperaturas descem. A Cruz Vermelha Polaca é uma das organizações humanitárias que pede para aceder à zona fronteiriça. Michał Mikołajczyk diz que "a situação talvez não tenha sido dramática, mas mudou muito desde as horas de ponta, desde há dois dias que observamos não dezenas, não centenas, mas milhares de pessoas ao longo da fronteira a tentarem lutar com estas forças."

Os invernos podem ser inóspitos nesta parte da Europa. É por isso que uma solução rápida para a crise poderá salvar muitas vidas.

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