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Um Plano Marshall para a Ucrânia, defende Janet Yellen

Janet Yellen participou no Fórum Económico de Bruxelas, esta terça-feira
Janet Yellen participou no Fórum Económico de Bruxelas, esta terça-feira Direitos de autor  Olivier Matthys/AP
Direitos de autor Olivier Matthys/AP
De Pedro Sacadura & Stefan Grobe
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Secretária do Tesouro dos EUA defendeu a ideia durante o Fórum Económico de Bruxelas. Plano Marshall serviu para ajudar a Europa a recuperar no pós-segunda guerra mundial

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Janet Yellen defende a criação de um novo Plano Marshall, desta vez pensado à medida das necessidades de recuperação da Ucrânia.

A secretária do Tesouro dos EUA manifestou-se a favor da ideia esta terça-feira, durante o Fórum Económico de Bruxelas.

Yellen mostrou-se preocupada com o aumento dos custos da invasão russa da Ucrânia, apesar dos esforços de ajuda financeira dos aliados ocidentais. Esteve na capital belga na contagem decrescente para o encontro dos ministros das finanças do G7 na Alemanha.

"O que está claro é que o apoio bilateral e multilateral anunciado até agora não será suficiente para atender às necessidades da Ucrânia, mesmo no curto prazo. Peço, sinceramente, a todos os nossos parceiros que se juntem a nós para aumentar o seu apoio financeiro à Ucrânia", disse Yellen.

Por causa da guerra na Ucrânia, há receios de que metas como o Pacto Ecológico Europeu possam ficar para segundo plano e atrasar a transição para uma economia neutra em carbono.

A Comissão Europeia prefere falar, antes, numa oportunidade para acelerar a transição.

"A guerra na Ucrânia não nos está a forçar a mudar as nossas metas climáticas: neutralidade climática até 2050, metas de redução de emissões de C02 em 55% até 2030. Quanto muito, está a tornar essa transição mais urgente, porque tomámos decisões estratégicas rapidamente, afastando-nos dos combustíveis fósseis russos", sublinhou o vice-presidente executivo da Comissão Europeia, Valdis Dombrovskis.

Acelerar a transição é um objetivo nobre, mas nunca sem medidas sociais suficientes alertam os sindicatos.

"O Pacto Ecológico Europeu tem de ser, antes de mais, um pacto social. Ninguém deve ficar para trás, nenhuma região. É preciso ir além dos slogans. São precisos resultados concretos na dimensão social e, neste momento, vemos recomendações, diretrizes, mas não vemos ação social suficiente", ressalvou Luc Triangle, secretário-geral da federação sindical industriAll.

Combater a inflação, reestruturar o setor energético ou manter metas climáticas e sociais é um equilíbrio difícil de gerir e com poder para afetar o projeto europeu, mas há quem veja um catalisador para soluções inovadoras.

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