Turquia é agora Türkiye. Que outros países mudaram de nome?

Presidente turco diz que novo nome representa melhor a "cultura, civilização e valores da nação turca"
Presidente turco diz que novo nome representa melhor a "cultura, civilização e valores da nação turca" Direitos de autor Burhan Ozbilici/AP
De  Jorge LiboreiroPedro Sacadura
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Turquia, Mevlüt Çavuşoğlu, diz que a alteração vai "aumentar o valor da marca do país." Até então o nome Turkey estava associado à palavra inglesa que significa peru, um símbolo do feriado de Ação de Graças norte-americano

PUBLICIDADE

Diga adeus à Turquia e dê as boas-vindas à Türkiye.

O governo do presidente Recep Tayyip Erdoğan decidiu mudar oficialmente o nome do país, abandonando o anglicanismo da antiga versão - Turkey - que em inglês significa peru.

"A palavra Türkiye representa e expressa da melhor maneira a cultura, a civilização e os valores da nação turca", explicou Erdoğan.

A Turquia pediu à comunidade internacional para reconher o nome oficial como Türkiye.

Organizações internacionais como as Nações Unidas, a Organização Mundial do Comércio e a NATO já adotaram o nome Türkiye, após um pedido formal das autoridades turcas.

Os críticos, no entanto, dizem que a mudança de nome é outra estratégia populista que Erdoğan está a usar para desviar a atenção dos persistentes problemas económicos do país e galvanizar os eleitores nacionalistas antes das eleições cruciais do próximo ano.

Independentemente das verdadeiras razões por trás da mudança, Türkiye não é o primeiro país a mudar o seu nome.

O Irão, Tailândia, Sri Lanka e Macedónia do Norte estão entre aqueles que a certa altura fizeram a mudança.

Veja o vídeo acima para ficar a saber que outros países mudaram os seus nomes.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Análise: O acordo da UE com o Egipto tem um preço e riscos elevados

Análise: Em Roma, os socialistas alertam para um "perigo real" nas eleições europeias

Poderá a UE ajudar os bielorrussos pró-democracia que combatem Lukashenko?