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O que mudará entre Londres e Bruxelas com novo PM britânico?

Rishi Sunak e Liz Truss lutam para substituir Boris Johnson
Rishi Sunak e Liz Truss lutam para substituir Boris Johnson Direitos de autor  Jacob King/PA
Direitos de autor Jacob King/PA
De Pedro Sacadura & Shona Murray
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Rishi Sunak e Liz Truss disputam liderança do partido Conservador britânico e do executivo, mas são de esperar poucas mudanças na relação turbulenta pós-"Brexit" entre o Reino Unido e a União Europeia

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Rishi Sunak ou Liz Truss, o nome do futuro primeiro-ministro britânico deverá ser conhecido dentro de semanas, em setembro.

No entanto, a curto prazo, não são de esperar grandes mudanças na relação turbulenta com Bruxelas, quer seja o ex-ministro das Finanças ou a ministra dos Negócios Estrangeiros a conseguir a liderança do partido Conservador e a chegar ao governo.

As longas filas no porto de Dover, para atravessar o canal da Mancha para França, voltaram a despertar o debate sobre o impacto do "Brexit" (saída do Reino Unido da União Europeia).

Os dois candidatos a substituir Boris Johnson à frente do executivo britânico recusam que os engarrafamentos se devam aos controlos dos passaportes, agora obrigatórios para entrar na União Europeia.

Do lado francês a narrativa é outra: fala-se em consequências das decisões do Reino Unido.

"Antes, as pessoas passavam apenas por controlos em Dover. Agora todos os carros têm de parar e é preciso um carimbo em cada passaporte individual, não apenas numa base bilateral. Isto é o que os outros Estados-membros e a Comissão Europeia pedem aos funcionários da alfândega e à polícia francesa para fazer", sublinhou, em entrevista à Euronews, Nathalie Loiseau, eurodeputada francesa do grupo Renovar a Europa e antiga ministra francesa dos Assuntos Europeus

Alguns analistas dizem que a campanha atual é destinada aos membros do partido Conservador britânico, fervorosos defensores do "Brexit", razão pela qual há pouco debate sobre as consequências do divórcio.

"Se se querem conquistar os votos dos conservadores, provavelmente seria imprudente insistir nas dificuldades que o 'Brexit' causou porque eles tentam fingir que essas dificuldades não aconteceram ou atribuem essas dificuldades a uma intransigência da União Europeia. Não teremos muita honestidade sobre o 'Brexit', pelo menos até o final da disputa pela liderança", ressalvou Garvan Walsh, antigo assessor do Partido Conservador britânico.

Os dois candidatos são defensores da saída do Reino Unido da União Europeia.

Seja como for, independentemente do substituto de Boris Johnson, tudo leva a crer que persistirá o braço-de-ferro entre Bruxelas e Londres.

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