Ao abrigo de um novo regulamento da UE, todos os Estados-membros devem obter 80% da capacidade de armazenamento de gás até 1 de novembro
Os países da União Europeia (UE) apressam-se a encher as suas instalações subterrâneas de gás antes do inverno, numa tentativa de evitar uma paralisia industrial generalizada e mais pobreza energética.
A necessidade de armazenar gás tornou-se uma prioridade de segurança nacional na sequência da guerra causada pela invasão da Ucrânia pela Rússia, com a possibilidade de uma suspensão total dos fluxos russos a pairar sobre a UE.
O encerramento por tempo indeterminado do gasoduto Nord Stream 1 suscitou receios de um cenário ainda mais grave, fazendo subir novamente os preços.
Os governos estão, agora, a fazer compras para armazenar o máximo de gás possível, tanto através de gasodutos como de importações de gás liquefeito.
Ao abrigo de um novo regulamento da UE, todos os Estados-membros devem obter 80% da capacidade de armazenamento de gás até 1 de novembro, uma marca já atingida em média (mas não individualmente).
Estes fornecimentos adicionais de gás desempenham um papel essencial durante o inverno, quando os consumidores ligam o seu aquecimento.
O armazenamento pode ajudar a amortecer o impacto desta forte procura e atenuar potenciais rupturas de abastecimento e choques de preços.
Veja o vídeo para saber mais sobre o armazenamento de gás da UE.