Newsletter Boletim informativo Events Eventos Podcasts Vídeos Africanews
Loader
Encontra-nos
Publicidade

Guerra está "perigosamente perto" das fronteiras da NATO

Local da destruição na aldeia polaca atingida
Local da destruição na aldeia polaca atingida Direitos de autor  AP Photo/Michal Dyjuk
Direitos de autor AP Photo/Michal Dyjuk
De Lauren Chadwick & Isabel Marques da Silva
Publicado a
Partilhe esta notícia Comentários
Partilhe esta notícia Close Button

Um analista descreveu o ambiente na Polónia como "tenso" e refere que há "uma clara sensação de incerteza e de perigo" face ao que aconteceu.

PUBLICIDADE

Uma explosão numa aldeia polaca que matou duas pessoas, terça-feira, mostra "quão perto das fronteiras da NATO está a chegar esta guerra", disse Michal Baranowski, diretor da delegação em Varsóvia (capital da Polónia) do centro de estudos German Marshall Fund.

Michal Baranowski disse à euronews que a explosão mostrou que a guerra da Ucrânia está "perigosamente e desconfortavelmente perto" dos países da NATO.

"Este míssil não teria matado dois cidadãos polacos se a Rússia não estivesse a levar a cabo uma guerra na Ucrânia", acrescentou.

A investigação preliminar do incidente indica que a explosão foi causada por disparos do sistema de defesa aérea ucraniana contra os mísseis de cruzeiro russos.

"Deixem-me ser claro. Isto não é culpa da Ucrânia. A Rússia tem a responsabilidade última, pois continua a sua guerra ilegal contra a Ucrânia", realçou o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, quarta-feira, depois de uma reunião de emergência com os 30 embaixadores dos Estados-membros da Aliança.

Baranowski disse à euronews que os sistemas de defesa aérea utilizam radares para intercetar os mísseis, mas que "há, obviamente, um longo percurso no qual os destroços podem cair" e acrescentou que existem sistemas de defesa aérea na cidade de Rzeszów, no sudeste da Polónia.

O analista descreveu o ambiente na Polónia como "tenso" e refere que há "uma clara sensação de incerteza e de perigo" face ao que aconteceu.

"Para garantir que, efetivamente, tal incidente não volta a acontecer, é preciso garantir que não haja mísseis russos a sobrevoar a Ucrânia e que a Ucrânia seja capaz de se defender mais eficazmente, tanto no ar como em terra", acrescentou.

Ir para os atalhos de acessibilidade
Partilhe esta notícia Comentários

Notícias relacionadas

Membros da NATO pretendem restaurar a energia na Ucrânia

Futuro avião de combate europeu avança e deve levantar voo em 2027

"Estado da União": O medo instalou-se na Europa?