Cimeira da UE: Costa e Guterres defendem ajuda a países mais frágeis

O PM de Portugal, António Costa (dir) cumprimenta o Secretário-geral da ONU, António Guterres, que participou num almoço de trabalho durante a cimeira da UE, em Bruxelass
O PM de Portugal, António Costa (dir) cumprimenta o Secretário-geral da ONU, António Guterres, que participou num almoço de trabalho durante a cimeira da UE, em Bruxelass Direitos de autor Olivier Matthys/Copyright 2023 The AP. All rights reserved
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De  Isabel Marques da Silva
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O primeiro-ministro porrtguguês está em sintonia com o secretário-geral da ONU, que veio à cimeira de Bruxelas pedir apoio para redesenhar as polítcas de cooperação para o desenvolimento.

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O governo português aconselha a União Europeia (UE) a não esquecer os compomissos que assinou com a União Africana, bem como o apoio necessario a países frágeis na América Latina. São dois exemplos dados pelo primeiro-ministro, António Costa, sobre a necessidade da guerra na Ucrânia ser analisada, também, do ponto de vista dos impactos no resto do mundo.

António Costa está, assim, em sintonia com o secretário-geral da ONU, António Guterres, que veio à cimeira de Bruxelas pedir apoio para redesenhar as polítcas de cooperação para o desenvolvimento.

"É importante que a UE saiba ouvir a voz avisada e de bom senso do secretário-geral da ONU para que as sanções atinjam os objetivos pretendidos", mas "sem que isso afete outros países, outros povos, e, muito menos, ponha em risco a segurança alimentar à escala global", disse Costa aos jornalistas que o aguardavam para as primeiras impressões sobre a cimeira da UE, em Bruxelas.

União Bancária Europeia  por completar

Nós temos insistido, continuamente, que é nos momentos de acalmia que se devem tratar estes problemas, aproveitar os dias de sol para tratar do telhado.
António Costa
Primeiro-ministro, Portugal

No que se refere à novas estratégias de competitividade, a nível da autonomia industrial e energética,  Costa considerou são muito importantes para o futuro comunitário. Já questionado sobre uma possível crise bancária, face à queda de bancos nos EUA e na Suíça, o primeiro-ministro salientou que é importante  aprovar a garantia de depósitos para poder completar a União Bancária Europeia.

"Nós temos insistido, continuamente, que é nos momentos de acalmia que se devem tratar estes problemas, aproveitar os dias de sol para tratar do telhado. Não foi o que aconteceu, mas agora que já há muitas nuvens no ar, convém não perder tempo e concluir o dossiê da União Bancária", referiu o primeiro-ministro. 

Este tema dos bancos não deixará de ser abordado na sessão sobre a zona euro, sexta-feira, com a presença da presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde.

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