"Estado da União": Presidência espanhola da UE e cimeira da NATO

A presidente da Comissão Europeia visitou Madrid, para o início da presidência espanhola do Conselho da UE, a cargo de Pedro Sánchez
A presidente da Comissão Europeia visitou Madrid, para o início da presidência espanhola do Conselho da UE, a cargo de Pedro Sánchez Direitos de autor Bernat Armangue/Copyright 2023 The AP. All rights reserved.
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De  Stefan GrobeIsabel Marques da Silva
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A presidência espanhola da UE, que se iniciou esta semana, e cimeira da NATO, que decorrerá na próxima, na Lituânia, estão em destaque no programa.

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A Espanha assumiu, esta semana, a liderança do Conselho da União Europeia (UE), depois de ter terminado o semestre liderado pela Suécia. A presidência do Conselho da UE não detém um poder decisório formal, mas define a agenda e coordena os debates com o objetivo de assegurar um processo de governação harmonioso.

A Comissão Europeia visitou o governo espanhol, em Madrid, para analisar os planos para os seis meses que se seguem e a presidente, Ursula von der Leyen, falou de preparar o futuro.

"Olhemos para o futuro, para daqui a quatro anos e tentemos imaginar como será a Europa. Será que podemos imaginar a União Europeia sem a Ucrânia, sem a Moldova, sem os países dos Balcãs Ocidentais? E que essas zonas da Europa fiquem sob a influência da Rússia ou da China? É impossível. Portanto, a direção da viagem é clara e agora temos de começar a pensar como fazê-la", disse a presidente da Comissão Europeia.

Antes da adesão à UE, a Ucrânia gostaria de entrar o mais cedo possível na NATO, cuja cimeira se realizará na próxima semana, em Vilnius, capital da Lituânia.

A euronews entrevistou Ian Lesser, vice-presidente do centro de estudos The German Marshall Fund dos Estados Unidos, que é especialista em política externa e de segurança.

"Penso que os aliados vão fazer tudo o que for politicamente possível para tranquilizar a Ucrânia, mas ficaria muito surpreendido se fossem muito além do habitual mensagem sobre a porta estar aberta. Há muito a fazer para acelerar esse processo. Penso que os aliados vão fazer o seu melhor para garantir que é essa a mensagem que sai da cimeira", disse o analista.

(Veja a entrevista na íntegra em vídeo)

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