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UE: Quais serão as políticas decisivas para o próximo mandato?

Custo de vida, migração, energia, defesa são alguns dos dossiês mais quentes
Custo de vida, migração, energia, defesa são alguns dos dossiês mais quentes Direitos de autor Geert Vanden Wijngaert/Copyright 2024 The AP. All rights reserved.
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De  Alessio Dell'Anna
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Quais serão as políticas decisivas no próximo mandato da Comissão e do Parlamento europeus? As respostas de alguns correspondentes da Euronews que acompanharam o trabalho das instituições da UE e que analisaram dados das sondagens.

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Jack Schickler, correspondente para Finanças:

"O aumento do custo de vida será uma das grandes questões com que as pessoas se preocuparão quando forem às urnas. Fizemos uma sondagem, em toda a Europa, e dois terços dos inquiridos disseram que enfrentar o aumento dos preços tem de ser uma prioridade para a UE.

Temos os preços da energia a subir 40%. Um em cada três europeus disse que não conseguiria pagar uma conta inesperada. Quando a UE pensar na sua política energética, na sua política em matéria de alterações climáticas, terá realmente de pensar no impacto que isso terá nos bolsos das pessoas".

Méabh McMahon, correspondente para Assuntos Europeus:

"A migração tem sido um tema importante na última década, desde a tragédia de Lampedusa em 2013. Finalmente, temos um Pacto de Migração. Demorou anos para chegar a este ponto de partida. É perfeitamente imperfeito: ninguém gosta dele. Para a esquerda é demasiado à direita, para a direita é demasiado esquerdista.

O próximo mandato será muito ocupado a analisar como os Estados-membros vão transpor o pacto para a lei nacional. Precisamos de migração e de a gerir. A Europa está a envelhecer muito rapidamente. Muitos salientaram o caso da Ucrânia, como exemplo de que podemos gerir muito bem os requerentes de asilo, aqueles que necessitam de proteção".

Shona Murray, correspondente para Assuntos Europeus:

"A defesa será, certamente, uma daquelas questões que estará no centro dos mandatos da próxima Comissão e Parlamento europeus, sobretudo devido à invasão russa em grande escala da Ucrânia. Há uma perceção de que guerra continuará no futuro próximo porque, nos últimos meses, a Ucrânia tem estado militarmente em desvantagem.

Pela primeira vez em muitos anos, há uma guerra no continente europeu e a UE e a Europa sentem que precisam de ter autonomia no que diz respeito à sua defesa e segurança, e não ficarem só dependentes dos Estados Unidos".

Robert Hodgson, correspondente de Ambiente e Energia:

"A UE estabeleceu uma meta de redução das emissões de gases com efeito de estufa em 55%, até ao final desta década. O que, basicamente, significa que isso tem de ser feito durante os mandatos dos próximos Comissão e do Parlamento europeus. É uma tarefa enorme e que se tornará ainda maior quando adotarem as novas metas climáticas.

Nestas eleições, temos partidos de direita que adotam uma plataforma de apoio aos agricultores, queredndo acanar com o Pacto Ecológico Eurooeu. O impuldso para avançar existe, mas se continuará após as eleições é outra questão".

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