Dois naufrágios de barcos de migrantes, na zona da Calábria e perto da ilha de Lampedusa, fizeram 12 vítimas mortais.
PUBLICIDADEO mediterrâneo tem sido, infelizmente, cenário para muitas tragédias que envolvem migrantes que cruzam oceanos na esperança de chegar a terra segura. Muitos nunca chegam a encontrá-la.
Recentemente, dois naufrágios, na zona da Calábria e perto da ilha de Lampedusa, fizeram 12 vítimas mortais e cerca de 60 feridos.
A associação não-governamental, ResQship encontrou um barco, que se acredita proveniente da Líbia, com 10 corpos de presumíveis migrantes debaixo do convés, ao largo da pequena ilha italiana de Lampedusa.
A tripulação do barco de salvamento, o Nadir, "está atualmente a cuidar de 51 pessoas. O salvamento chegou demasiado tarde para 10", declarou o grupo numa publicação na rede social X.
No total estavam a bordo 61 pessoas.
Mais a leste, perto da Calábria, a guarda costeira italiana também participava numa operação de resgate, na sequência de um pedido de socorro de um barco francês que denunciou a presença de um barco meio afundado.
O barco tinha partido há oito dias da Turquia e a meio do percurso começou a afundar-se.
Os socorristas recuperaram 12 migrantes, que foram levados para o porto calabrês de Roccella Jonica, onde foram entregues aos cuidados da equipa médico.
Um deles morreu pouco depois, informou a guarda costeira. O número de pessoas desaparecidas, muitas de nacionalidade afegã, não foi ainda divulgado, mas teme-se que se tenham afogado.
Na Calábria, continua viva a memória do massacre de fevereiro de 2023, quando um barco se afundou a poucos quilómetros da costa, matando mais de 60 pessoas.