França juntou-se à lista de países que apelaram aos seus cidadãos para que abandonassem o Líbano, na sequência da morte dos líderes do Hamas e do Hezbollah.
França apelou este domingo aos seus cidadãos no Líbano para abandonarem urgentemente o país, perante o receio de um conflito de maior dimensão no Médio Oriente.
"Num contexto de segurança altamente volátil (...) convidamos [os cidadãos franceses] a tomarem medidas para deixarem o Líbano o mais rapidamente possível", declarou o ministério dos Negócios Estrangeiros francês em comunicado.
Paris segue, assim, os passos de Washington e de Londres, que também apelaram aos seus cidadãos para que abandonassem o Líbano, na sequência do assassinato dos líderes do Hezbollah e do Hamas na semana passada. Também a Suécia anunciou o encerramento da sua embaixada na capital Beirute e recomendou que os seus cidadãos abandonassem o Líbano.
Várias companhias aéreas cancelaram os seus voos para o Líbano, o que tem causado filas enormes no terminal de partidas do aeroporto de Beirute.
O líder supremo do Hamas, Ismail Haniyeh, foi morto na passada quarta-feira em Teerão, enquanto o comandante máximo do Hezbollah, Fouad Shukur, foi morto na noite anterior em Beirute.
Israel confirmou ter morto um comandante do Hezbollah alegadamente responsável pelo ataque com mísseis nos Montes Golãs. Neste raro ataque a Beirute, capital do Líbano, pelo menos uma mulher e duas crianças morreram e dezenas de pessoas ficaram feridas.