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Cerveja alimentada pelo sol: cervejaria berlinense é criativa e não desperdiça nada

Cervejaria Fuerst Wiacek, em Berlim.
Cervejaria Fuerst Wiacek, em Berlim. Direitos de autor Stroud, Olivia/
Direitos de autor Stroud, Olivia/
De  Liv Stroud
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Artigo publicado originalmente em inglês

Esta cervejaria berlinense, que aposta na sustentabilidade de forma inovadora, utiliza painéis solares no telhado para alimentar a sua produção de cerveja, alimenta vacas locais com cereais usados e vende a sua cerveja em latas.

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Em atividade há três anos, a cervejaria Fuerst Wiacek, na capital alemã, produz sobretudo cerveja artesanal de alta qualidade e é conhecida pelas suas IPAs e cervejas tradicionais alemãs.

Uma vez por semana, um agricultor local de Berlim conduz o seu trator até à cervejeira e recolhe o grão usado para fabricar a bebida. "As vacas gostam muito e já estão à espera", disse o agricultor Christoph Brundke à Euronews.

A reciclagem do grão usado não é a única forma de a fábrica de cerveja tentar ser amiga do ambiente.

"Tentamos obter uma quantidade significativa da nossa energia a partir do sol", disse o diretor de vendas, George Shumay. "Não alimenta 100% da cervejaria, mas ajuda a equilibrar a forma como obtemos a nossa energia."

Shumay disse que a cervejaria quer expandir os seus painéis solares para aumentar o uso de fontes renováveis.

Funcionários da Fuerst Wiacek preparam latas de cerveja
Funcionários da Fuerst Wiacek preparam latas de cerveja Stroud, Olivia/Euronews

As cervejas produzidas na cervejaria são completamente naturais, sem conservantes nem químicos adicionais.

Cada dose colocada na lata é rigorosamente testada e tem menos de seis meses. A Fuerst Wiacek exporta para 34 países e colabora com outras empresas, lançando pelo menos uma nova cerveja por semana.

A cerveja da empresa é reconhecível pelo seu design peculiar e pelo facto de ser vendida em latas em vez de garrafas.

Latas de cerveja Fuerst Wiacek em processo de rotulagem
Latas de cerveja Fuerst Wiacek em processo de rotulagemStroud, Olivia/Euronews

Shumay explicou que esta decisão foi tomada para ser mais amiga do ambiente, uma vez que estes recipientes pesam menos no transporte. Além disso, "na Alemanha, a taxa de reciclagem do alumínio é mais elevada do que a do vidro, porque é infinitamente reciclável", concluiu.

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