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Ucrânia atinge segunda ponte na região russa de Kursk

Ucrânia atinge segunda ponte na região russa de Kursk
Ucrânia atinge segunda ponte na região russa de Kursk Direitos de autor Efrem Lukatsky/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
Direitos de autor Efrem Lukatsky/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
De  Euronews com AP & EBU
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Forças ucranianas divulgaram imagens que mostram o que dizem ser a destruição de uma segunda ponte estratégica na região fronteiriça russa de Kursk.

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Esta é a segunda ponte supostamente atingida em menos de duas semanas, no âmbito da incursão transfronteiriça da Ucrânia que apanhou Moscovo de surpresa.

A destruição das pontes perturbaria as rotas de abastecimento russas e poderia ser um sinal de que a Ucrânia tem intenções de fazer com que as suas tropas se instalem em território russo.

Os bloggers militares russos pró-Kremlin reconheceram a destruição de uma primeira ponte que atravessava o rio Seim, perto da cidade de Glushkovo, explicando que a sua destruição impedirá a entrega de mantimentos às forças russas que estão a repelir a incursão ucraniana, ainda que Moscovo possa continuar a utilizar pontões e pontes mais pequenas na zona.

O chefe da força aérea ucraniana, tenente Mykola Oleshchuck, divulgou um vídeo de um ataque aéreo ucraniano que dividiu a ponte em duas na sexta-feira. Até à manhã de domingo, não havia informações oficiais sobre o local exato do segundo ataque.

Ataques pretendem reduzir linhas de abastecimento das tropas russas

Se confirmados, os ataques complicariam as tentativas russas de reabastecimento das suas forças em Kursk e de retirada dos civis.

Glushkovo situa-se cerca de 12 quilómetros a norte da fronteira ucraniana e aproximadamente 16 quilómetros a noroeste da principal zona de batalha em Kursk.

Os ataques às pontes, aparentemente com o objetivo de impedir um contra-ataque russo em Kursk, podem significar que Kiev tenciona procurar um ponto de apoio na região - ou, pelo menos, dar a entender a Moscovo que tenciona fazê-lo.

Os analistas afirmam que, embora a Ucrânia possa tentar consolidar as suas conquistas no interior da Rússia, poderá ser uma manobra arriscada, tendo em conta os recursos limitados de Kiev, uma vez que as linhas de abastecimento que se estendem até Kursk seriam vulneráveis aos ataques russos.

A incursão já aumentou o moral da Ucrânia, enfraquecida por uma contraofensiva falhada no verão passado e por meses de ganhos russos na região oriental do Donbas.

Bielorrússia coloca tropas na fronteira com a Ucrânia

Numa entrevista televisiva, o Presidente da Bielorrússia e aliado da Rússia, Alexander Lukashenko, disse que a operação em Kursk aumentou o risco da guerra . Lukashenko acredita que a incursão ucraniana é uma forma de a Ucrânia procurar uma melhor posição estratégica antes de possíveis conversações.

“Se houver negociações, eles querem ganhar uma posição mais forte”, disse Lukashenko.

“Este tipo de escalada por parte da Ucrânia é uma tentativa de levar a Rússia a ações assimétricas, digamos, a utilizar armas nucleares”, acrescentou Lukashenko.

O presidente da Bielorrússia informou que enviou um terço do exército para a fronteira com a Ucrânia afirmando que se trata da resposta ao alegado aumento da tensão junto à fronteira, com Lukashenko a dizer que a Ucrânia colocou mais de 120 mil militares na fronteira com a Bielorrússia.

Algo que é negado pela Ucrânia, que acusa a Bielorrússia de querer “escalar” as tensões na fronteira entre os dois países para “agradar” à Rússia.

"Como podemos ver, a retórica de Lukashenko não muda, estando constantemente a escalar a situação com regularidade para agradar ao país terrorista”, afirmou o porta-voz do serviço de fronteiras ucraniano, Andriy Demchenko à imprensa do país.

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