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“Há muitos aspetos que não podem ser substituídos pela farmacologia”

Em parceria comThe European Commission
O professor Arnulf Hartl, da Universidade Médica de Paracelso, na Áustria, lidera o projeto HEALPS2
O professor Arnulf Hartl, da Universidade Médica de Paracelso, na Áustria, lidera o projeto HEALPS2 Direitos de autor euronews
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De  Laurence Alexandrowicz
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O professor Arnulf Hartl, que quer revitalizar o turismo de saúde, lamenta os espaços e práticas que se perderam com o desenvolvimento da ciência.

“Os últimos 100 anos foram caracterizados por uma diminuição das antigas termas e dos antigos recursos”, diz o professor Arnulf Hartl, da Universidade Médica de Paracelso, na Áustria.

O professor defende que a medicina moderna tem agora disponível “farmacologia muito boa”, mas, neste processo, também “algo se perdeu”.

“Há muitos aspetos que não podem ser substituídos pela farmacologia. E isso inclui, por exemplo, o exercício físico. O exercício é um fator médico preventivo muito importante e praticá-lo nas montanhas é muito mais eficaz do que num ginásio,”, sublinha.

Arnulf Hartl lidera a equipa do projeto HEALPS2, apoiado pela União Europeia, que procura revitalizar o turismo de saúde na zona dos Alpes. A ideia é também potenciar o desenvolvimento económico nestas áreas.

“Em algumas partes da Europa, em algumas regiões alpinas, temos o problema de haver pessoas a abandonar o campo e a mudar-se para grandes cidades. Este é o caso, por exemplo, da região do Piemonte, no norte da Itália, e de algumas partes da Áustria”, explica.

O professor também espera que o projeto possa dar mais oportunidades para as mulheres qualificadas.

“Temos muitos empregos na hotelaria e na gastronomia, mas empregos qualificados para mulheres são um dos nossos objetivos que tentamos alcançar no nosso projeto estratégico”, conclui.

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