NewsletterBoletim informativoEventsEventosPodcasts
Loader
Encontra-nos
PUBLICIDADE

Michel Barnier nomeado primeiro-ministro de França

Barnier, novo PM de França
Barnier, novo PM de França Direitos de autor Petros Karadjias/AP
Direitos de autor Petros Karadjias/AP
De  Euronews
Publicado a Últimas notícias
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

O antigo negociador da UE para o Brexit foi nomeado primeiro-ministro francês.

PUBLICIDADE

O Presidente da República nomeou Michel Barnier, membro do partido de centro-direita, Os Republicanos, como primeiro-ministro de França.

A transferência de poder do primeiro-ministro demissionário, Gabriel Attal, para Barnier será ainda hoje pelas 18h00 em Matignon, segundo o jornal francês Le Figaro.

A nomeação surge na sequência de um ciclo de consultas sem precedentes durante o qual, de acordo com o comunicado do Eliseu, o Presidente assegurou que o primeiro-ministro, e o futuro Governo, reuniriam as condições necessárias para serem tão estáveis quanto possível e para terem a possibilidade de reunir o maior número possível de pessoas".

Michel Barnier, 73 anos, possui uma vasta experiência política, um dos critérios procurados pelo Chefe de Estado na sua busca de um nome para Matignon.

Barnier foi eleito deputado em 1978 e ocupou a sua primeira pasta ministerial em 1993, no ministério do Ambiente. Cargo que assumiu até 1995.

Em seguida, foi nomeado mais três vezes, sob as presidências de Jacques Chirac e Nicolas Sarkozy, para os Assuntos Europeus (entre 1995 a 1997) , os Negócios Estrangeiros (entre 2004 e 2005) e depois a Agricultura e Pescas (2007 a 2009).

Michel Barnier foi também duas vezes Comissário Europeu (2009 e 2010) e entre 2016 e 2021 foi negociador da saída do Reino Unido da UE, o Brexit.

Reações à nomeação de Barnier

A nomeação de Michel Barnier não foi bem recebida por todos, como o caso do La France Insoumise, partido de extrema-esquerda que foi isolado e classificado por Macron e outros partidos como extremista, já anunciou que o seu movimento vai censurar a escolha.

“Esta negação da democracia é insuportável”, reagiu o braço direito de Jean-Luc Mélenchon, numa publicação da rede social X.

"A nomeação de Michel Barnier é uma dupla negação dos resultados eleitorais. Enquanto a Nova Frente Popular saiu vencedora das eleições, o partido de Michel Barnier obteve 6,5% nas eleições legislativas e tem 40 deputados na Assembleia Nacional", pode ler-se na publicação onde anuncia que 72 deputados farão parte desta ação.

O próprio Jean-Luc Mélenchon chamou-lhe uma eleição "roubada" ao povo.

O partido de extrema-direita, Rassemblement National, não falou em censura, como já o tinha feito caso a escolha recaísse num governo da NFP, dizendo que vão basear o seu julgamento no “discurso de política geral”.

Jordan Bardella escreveu na sua rede social X: "Julgaremos o seu discurso de política geral, as suas decisões orçamentais e as suas ações com base nas provas. Exigiremos que as principais questões urgentes que os franceses enfrentam - poder de compra, segurança e imigração - sejam abordadas, e reservamo-nos todos os meios políticos de ação se tal não acontecer nas próximas semanas", lê-se.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Decisão alemã de restabelecer controlos fronteiriços criticada

Manifestação em Bruxelas a favor da reindustrialização da União Europeia

Vladimir Putin publica decreto que aumenta as tropas do exército russo para 1,5 milhões