NewsletterBoletim informativoEventsEventosPodcasts
Loader
Encontra-nos
PUBLICIDADE

Putin deixa aviso a países da NATO caso deixem Kiev utilizar mísseis contra a Rússia

Putin ameaça pa´íses da NATO
Putin ameaça pa´íses da NATO Direitos de autor Alexander Kazakov/Sputnik All contents © copyright 2024 Associated Press. All rights reserved
Direitos de autor Alexander Kazakov/Sputnik All contents © copyright 2024 Associated Press. All rights reserved
De  Euronews com AP
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Presidente russo diz que utilização de Kiev desse tipo de armamento significa que “os países da NATO estão a lutar contra a Rússia”.

PUBLICIDADE

A possibilidade há muito que tem sido discutida e sempre negada pelos países ocidentais que fornecem armas de longo alcance à Ucrânia: Zelenskyy quer utilizar mísseis contra o território russo mas, até agora, não teve autorização para o fazer.

Sobre esta possibilidade, Putin, é claro: para o presidente russo, se a Ucrânia for autorizada a utilizar mísseis de longo alcance fornecidos pelo Ocidente contra alvos dentro da Rússia, isso significaria a participação direta dos países da NATO no conflito.

“Por isso, não estamos a falar de permitir ou não que o regime ucraniano ataque a Rússia com estas armas. Estamos a falar de tomar uma decisão sobre se os países da NATO estão diretamente envolvidos no conflito militar ou não”, afirmou Putin, na quinta-feira, acrescentando que essa decisão iria alterar “a própria natureza do conflito”.

“Isto significa que os países da NATO, os Estados Unidos e os países europeus estão a lutar contra a Rússia. E se assim for, então, tendo em conta a mudança na própria essência deste conflito, tomaremos as decisões adequadas com base nas ameaças que nos serão criadas”, afirmou.

Mísseis iranianos na Rússia são "ameaça direta à segurança europeia"

Enquanto se discute a eventual utilização deste armamento por parte da Ucrânia, o conflito fica também marcado pelo envio de mísseis iranianos para a Rússia, algo que União Europeia condena.

O envio destas armas “constitui uma ameaça direta à segurança europeia e representa uma escalada material significativa em relação ao fornecimento de UAV [drones] e munições iranianas, que a Rússia utilizou na sua guerra ilegal de agressão contra a Ucrânia”, diz a União Europeia num comunicado à imprensa divulgado esta sexta-feira.

Como consequência, o bloco comunitário pondera mesmo avançar com novas sanções contra o Irão.

“União Europeia responderá rapidamente e em coordenação com os parceiros internacionais, nomeadamente através de novas e significativas medidas restritivas contra o Irão, incluindo a designação de pessoas e entidades envolvidas nos programas de mísseis balísticos e drones do Irão, e, a este respeito, está a considerar medidas restritivas também no sector da aviação do Irão".

49 soldados ucranianos regressam a casa

49 militares e civis ucranianos capturados regressaram esta sexta-feira a casa.

O momento foi partilhado por Volodymyr Zelenskyy nas redes sociais, agradecendo a “toda a equipa que conseguiu libertar prisioneiros e reféns do cativeiro russo”.

O estado de saúde dos prisioneiros é muito grave”, afirmou Dmytro Lubinets, Comissário para os Direitos Humanos do Parlamento ucraniano.

Avanços russos em Donetsk forçam evacuações

Em setembro, cerca de 5.400 residentes fugiram da região de Donetsk através de comboios de evacuação de Pavlohrad para Kropyvnytskyi e Lviv, num contexto de escalada do conflito, à medida que as forças armadas russas avançam na zona.

A maioria das pessoas retiradas provém do distrito de Pokrovsk, onde os combates se intensificaram.

As autoridades locais ordenaram a evacuação, instando especialmente as famílias com crianças a partirem.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Kiev diz que cargueiro com cereais ucranianos foi atingido por míssil russo ao largo da Roménia

Poderá a paz impossível no Cáucaso acabar com a guerra na Ucrânia?

Zelenskyy apela ao máximo apoio à Ucrânia na quarta cimeira da Plataforma da Crimeia