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Condado romeno de Galati é devastado por inundações após dias de chuva intensa

Inundações causam devastação generalizada no condado romeno de Galati
Inundações causam devastação generalizada no condado romeno de Galati Direitos de autor Romanian Emergency Services - ISU Galati via AP
Direitos de autor Romanian Emergency Services - ISU Galati via AP
De  Andre Rotaru
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Na sequência das chuvas intensas, dados do sistema romeno de seguro de habitação PAID revelam que apenas duas das cinco localidades de Galati tinham seguro obrigatório.

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O condado de Galati, na Roménia, foi devastado por inundações após dias de chuva intensa. Várias habitações ficaram danificadas e pelo menos seis pessoas morreram.  

Mais de um terço da aldeia de Pechea, que se localiza no condado de Galati, sofreu inundações que cobriram as casas com camadas de lama. Um habitante local, que tinha acabado de regressar de Itália, encontrou a sua casa completamente destruída.   

“Estou a trabalhar nesta casa há 25 anos para ter uma casa e comida. E agora estou completamente devastado”, disse o residente local em entrevista à Euronews.  

Um bombeiro ajuda uma mulher a sair de casa na aldeia de Pechea, a 14 de setembro de 2024
Um bombeiro ajuda uma mulher a sair de casa na aldeia de Pechea, a 14 de setembro de 2024AP/AP

Na aldeia de Slobozia Conachi, que também se localiza no condado de Galati, 750 casas e a câmara municipal, onde estavam guardados os arquivos da aldeia, ficaram submersas devido à água chuva. Muitos ddos documentos encontram-se, agora, cobertos de lama.  

Os dados do sistema romeno de seguro de habitação PAID mostram que apenas uma das cinco localidades do condado de Galati tinha seguro obrigatório no final de agosto de 2024. 

Tanto Pechea como Slobozia Conachi sofreram graves inundações em 2013 e 2016, tendo, posteriormente, sido submetidas a obras para desobstruir o leito do rio. No entanto, o presidente da Câmara de Pechea, Mihăiță Măncilă, disse que isso não foi suficiente para impedir as últimas inundações.  

“O problema é que uma simples barragem antes da aldeia de Pechea não é suficiente”, explicou Măncilă à Euronews, acrescentado que “a água vem de muito mais longe, junta-se de todas as encostas e também passa pela nossa zona". 

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