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Polícia intervém na reunião entre administração da Audi Bruxelas e sindicatos

Trabalhadores da Audi Bruxelas manifestam-se em Bruxelas contra o plano social da empresa.
Trabalhadores da Audi Bruxelas manifestam-se em Bruxelas contra o plano social da empresa. Direitos de autor  Sylvain Plazy/AP
Direitos de autor Sylvain Plazy/AP
De Euronews
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A polícia local foi obrigada a deslocar-se, esta quarta-feira, à fábrica da Audi, em Bruxelas, para escoltar a administração da empresa, depois de um grupo de trabalhadores ter invadido a sala onde decorria uma reunião entre a gerência e os sindicatos do setor acerca do plano social em discussão.

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Uma reunião entre a administração da Audi Bruxelas e os sindicatos do setor ficou marcada, na quarta-feira, pela intervenção da polícia local, que foi chamada à fábrica da empresa na capital belga, após um grupo de trabalhadores ter irrompido pela sala onde se discutia o plano social ligado ao encerramento da unidade fabril previsto para fevereiro do próximo ano.

Segundo a porta-voz da polícia, as autoridades foram chamadas para escoltar os administradores até ao exterior do edifício. A tensão aumentou quando parte dos 200 funcionários que protestavam à porta da fábrica conseguiu entrar no espaço onde a administração e os sindicatos estavam reunidos.

Vários trabalhadores relataram ter sido agredidos pelo corpo policial, que chegou munido de cassetetes, capacetes e escudos. Segundo Grégory Dascotte, representante sindical, os polícias agiram "de maneira um pouco violenta". Outro elemento dos sindicatos, Jan Baetens, também falou de "uma reação completamente desproporcionada".

A situação acabou por acalmar depois de a polícia ter retirado do local os membros da direção da empresa.

Contraproposta rejeitada

A agitação nas instalações da Audi, em Bruxelas, foi desencadeada pela rejeição da contraproposta dos trabalhadores perante o plano social em cima da mesa para fazer face ao programado encerramento da unidade fabril, em fevereiro de 2025.

Os funcionários exigem indemnizações e o pagamento de dois anos de salários, uma vez que a produção estava inicialmente garantida até 2027. De acordo com os sindicatos, a contraproposta foi rejeitada prontamente sem ter sido alvo de qualquer análise.

Com o fecho da fábrica à vista, estão em risco cerca de quatro mil postos de trabalho, além do pessoal subcontratado.

Este episódio de indignação dos trabalhadores segue-se a um conjunto de manifestações e greves nos últimos tempos. As negociações decorrem há meses sem sucesso.

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