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Primeiro-ministro britânico Keir Starmer diz que não tenciona falar com Putin

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, sai do número 10 de Downing Street para assistir à sessão semanal de perguntas aos primeiros-ministros no Parlamento, em Londres, quarta-feira, 13 de novembro de 2024.
O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, sai do número 10 de Downing Street para assistir à sessão semanal de perguntas aos primeiros-ministros no Parlamento, em Londres, quarta-feira, 13 de novembro de 2024. Direitos de autor  AP Photo
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De Euronews
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Os comentários de Keir Starmer surgem depois de o chanceler alemão, Olaf Scholz, ter mantido um telefonema com Vladimir Putin na sexta-feira, a primeira conversa anunciada publicamente entre Putin e o chefe de uma nação ocidental em quase dois anos.

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O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, disse no domingo que não tenciona falar com o presidente russo, Vladimir Putin, ao reafirmar o seu apoio à Ucrânia na cimeira do G20 desta semana.

Starmer afirmou que não tenciona falar com Putin, como fez o chanceler alemão Olaf Scholz na sexta-feira - a primeira conversa anunciada publicamente entre Putin e um importante chefe de uma potência ocidental em quase dois anos.

A chamada, que provocou reações do presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy, terá sido iniciada pelo presidente alemão, segundo Putin.

Zelenskyy criticou o telefonema e afirmou que este só iria fazer com que a Rússia se sentisse menos isolada.

Em declarações aos jornalistas antes da cimeira do G20 no Brasil, Starmer reafirmou o seu compromisso com a Ucrânia, dizendo: "Estamos a chegar aos 1.000 dias deste conflito na terça-feira. São mil dias de agressão russa, mil dias de enorme impacto e sacrifício em relação ao povo ucraniano e, recentemente, assistimos à entrada de tropas norte-coreanas a trabalhar com os russos, o que tem sérias implicações", afirmou Starmer.

Os comentários do líder britânico surgem após a eleição do norte-americano Donald Trump, que questionou repetidamente a ajuda dos EUA a Kiev e sugeriu que Washington, o maior apoiante financeiro da Ucrânia, poderia retirar o apoio ao país devastado pela guerra.

Starmer acrescentou que ele e os seus aliados devem redobrar o apoio à Ucrânia durante o tempo que for necessário.

No domingo, o presidente dos EUA, Joe Biden, deu luz verde à Ucrânia para utilizar mísseis de longo alcance para atacar a região russa de Kursk, numa importante mudança de política para Washington.

Putin já tinha avisado os países ocidentais contra essa medida, afirmando que poderia representar o envolvimento militar direto da NATO na guerra.

Outras fontes • AP

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