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Borrell acusa Putin de usar a "aposta nuclear" para mexer com o conflito na Ucrânia

Borrell acusa Putin de usar a "aposta nuclear" para mexer com o conflito
Borrell acusa Putin de usar a "aposta nuclear" para mexer com o conflito Direitos de autor  Geert Vanden Wijngaert/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
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De Euronews com AP
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Chefe da diplomacia europeia condenou alteração da doutrina nuclear russa, que alarga as possibilidades de utlização de armas nucleares pelo país em caso de ataque.

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Em resposta ao levantamento das restrições dos Estados Unidos sobre a utilização de mísseis de longo alcance pela Ucrânia, Putin assinou hoje o decreto que alarga as possibilidades de utilização de armas nucleares, com uma revisão da doutrina nuclear para o país.

Algo que não soa a novidade para o principal diplomata da União Europeia.

"Não é a primeira vez que Putin joga a aposta nuclear, também criou uma crise de segurança alimentar e energética", afirmou Josep Borrell. Apesar de não ser nova, para o Alto Representante, a estratégia do presidente russo continua a ser condenável.

"Não é a primeira vez que utiliza tudo o que pode para criar insegurança, tropas norte-coreanas em solo europeu, mas apelar ao nuclear, falar de dissuasão nuclear neste momento é algo que rejeitamos veementemente. Condenamos qualquer referência à utilização de armas nucleares”, afirmou.

Josep Borrell diz que a União Europeia não faz parte do conflito mas a forma como este se desenrolar no futuro, ditará o preço a pagar pela Europa.

“O destino da Ucrânia determinará o destino da União Europeia e, se (o Presidente russo, Vladimir) Putin for bem-sucedido na Ucrânia, pagaremos uma fatura muito elevada, muito mais cara do que qualquer tipo de apoio militar que possamos prestar atualmente”, afirmou o alto representante da UE.

Mesmo com a ameaça nuclear a pairar sobre o conflito, Borrel acredita que o bloco irá continuar a apoiar a Ucrânia, independentemente de quem ocupe a Sala Oval na Casa Branca.

"O importante é avaliar a vontade dos Estados-membros europeus de continuar a apoiar a Ucrânia e, certamente, estamos num cenário diferente, com um presidente diferente na Casa Branca, que parece ter ideias sobre como acabar com a guerra. Hoje, os ministros da Defesa da UE e ontem os ministros dos Negócios Estrangeiros, posso dizer que a grande maioria, talvez com algumas exceções, mostrou a sua determinação em continuar a apoiar a Ucrânia”, afirmou.

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