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Cop29: UE pede aos países que identifiquem ações para atenuar os efeitos da crise climática

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COP29 Direitos de autor  Joshua A. Bickel/Copyright 2024 The AP. All rights reserved.
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De Giorgia Orlandi
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A Euronews entrevistou a Diretora-geral do Gabinete Espanhol para as Alterações Climáticas em Baku, no Azerbaijão, para saber qual a posição da UE no combate aos efeitos da crise climática

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Com a crise climática, os fenómenos meteorológicos extremos, como as inundações mortais em Espanha, tornar-se-ão muito mais intensos e frequentes. Lidar de forma eficaz e resiliente com as alterações climáticas é um dos temas em destaque na COP29 em Baku, no Azerbaijão.

Valvanera Ulargui Aparicio, Diretora- geral do Gabinete Espanhol para as Alterações Climáticas, entrevistada pela Euronews, afirma que a UE está a trabalhar para mitigar as alterações climáticas, o que implica a redução das emissões de gases com efeito de estufa para a atmosfera.

“Os fenómenos extremos a que estamos a assistir são mais intensos e mais imprevisíveis. Temos trabalhado na redução, somos o grupo mais ambicioso (a UE) a lidar com a mitigação, que é o primeiro ponto de partida para evitar os impactos destas inundações e destes fenómenos tremendos. Estamos também a trabalhar na adaptação, temos planos de adaptação, mas provavelmente precisamos de encontrar um novo quadro para estarmos melhor preparados para estes novos e intensos fenómenos que vamos viver nos próximos meses”, afirmou Aparicio.

“A nova Comissão tem uma óptima oportunidade”, acrescentou. “A presidente da Comissão Europeia anunciou um novo plano de adaptação da UE, em que todos os países têm de trazer para a mesa diferentes aspetos específicos de cada região, porque a adaptação é muito local e os impactos são muito locais, e também trabalhar em todas as ferramentas que são mais qualitativas em termos de perceção de risco. Temos de trabalhar na capacidade e na educação das nossas administrações e dos nossos cidadãos para melhorar a compreensão do que são as alterações climáticas e quais são as suas consequências sociais e económicas. Trata-se, portanto, de uma combinação de muitos instrumentos”, afirmou.

Para além da atenuação, a UE está a trabalhar na adaptação às alterações climáticas. A Diretora- geral do Gabinete Espanhol para as Alterações Climáticas insistiu na necessidade de encontrar um novo enquadramento para estar mais bem preparado para estes fenómenos intensos.

Sublinhou ainda a necessidade de trabalhar na perceção dos riscos e de melhorar a capacidade e a educação das administrações e dos cidadãos para melhor compreenderem as alterações climáticas e as suas consequências sociais e económicas.

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