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Putin anuncia intenção de produzir mais mísseis Oreshnik, Zelenskyy pede resposta firme aos aliados

Presidente da Rússia, Vladimir Putin
Presidente da Rússia, Vladimir Putin Direitos de autor  Gavriil Grigorov/Sputnik
Direitos de autor Gavriil Grigorov/Sputnik
De Euronews
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Um dia depois de ter usado o míssil hipersónico Oreshnik contra a cidade ucraniana de Dnipro, Putin anunciou que vai continuar a testar a nova arma em combate e que tem um stock pronto a ser usado. Zelenskyy pede aos líderes mundiais que façam Putin ter "medo" de escalar a guerra.

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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, apelou aos líderes mundiais para que sejam rápidos e firmes na resposta ao uso por parte da Rússia de um novo míssil balístico em solo ucraniano.

Vladimir Putin, presidente russo, garante que o chamado míssil Oreshnik, que atingiu Dnipro na quinta-feira, é imune à interceção por qualquer sistema de defesa aérea existente.

"É por isso que o mundo deve reagir com seriedade - para que Putin tenha realmente medo de expandir a guerra e sinta as verdadeiras consequências das suas ações”, afirmou Zelenskyy num vídeo publicado na rede social X, sublinhado que a Rússia é o único interveniente do conflito que não quer a paz.

A mensagem de Zelenskyy surge depois de Putin ter anunciado que a Rússia planeia produzir mais mísseis Oreshnik.

Segundo o líder do Kremlin, o míssil é tão poderoso que a utilização de vários deles, equipados com ogivas convencionais num só ataque, pode ser tão devastadora como um ataque com armas estratégicas.

O líder russo adiantou que Moscovo “continuará a efetuar testes, incluindo em combate, dependendo da situação e do caráter das ameaças à segurança da Rússia”.

“Para além do sistema Oreshnik, estão atualmente a ser desenvolvidos na Rússia vários sistemas semelhantes para serem testados. Com base nos resultados dos testes, esta arma entrará também em produção em série. Ou seja, estamos a desenvolver toda uma linha de sistemas de médio e curto alcance”, avançou Putin, acrescentando que o Kremlin “construiu um stock de tais produtos prontos a serem utilizados”.

A Rússia também tem procurado aumentar o número de efetivos no terreno.

De acordo com meios de comunicação social ucranianos, 60 mil soldados russos estão atualmente em atividade em Kursk, para tentar expulsar o contingente ucraniano que lançou uma incursão terrestre nesta região russa.

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