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Primeiro surto de febre aftosa na Alemanha em 35 anos

Oficiais armados com roupas de proteção caminham por uma fazenda em Hoppegarten, Alemanha, sexta-feira, 10 de janeiro de 2025. (Sebastian Gollnow/dpa via AP)
Oficiais armados com roupas de proteção caminham por uma fazenda em Hoppegarten, Alemanha, sexta-feira, 10 de janeiro de 2025. (Sebastian Gollnow/dpa via AP) Direitos de autor  Sebastian Gollnow/(c) Copyright 2025, dpa (www.dpa.de). Alle Rechte vorbehalten
Direitos de autor Sebastian Gollnow/(c) Copyright 2025, dpa (www.dpa.de). Alle Rechte vorbehalten
De Daniel Bellamy com AP
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Por precaução, o transporte de animais foi proibido no Estado de Brandeburgo depois de ter sido detetada a doença numa manada de búfalos nos arredores de Berlim. Em Portugal, a DGAV pede aos agricultores que estejam vigilantes aos sinais clínicos do gado.

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A proibição do transporte de vacas, porcos, ovelhas, cabras e outros animais, como camelos e lamas, em Brandeburgo entrou em vigor no sábado e os dois jardins zoológicos de Berlim também encerraram.

A medida foi tomada depois de as autoridades do Estado de Brandeburgo, que circunda Berlim, terem dito na sexta-feira que um agricultor tinha encontrado três de uma manada de 14 búfalos aquáticos mortos em Hoenow, nos arredores da cidade. O Instituto Nacional de Saúde Animal da Alemanha confirmou que a febre aftosa tinha sido detetada em amostras de um animal e que o resto da manada tinha sido abatida. Não se sabe ao certo como é que os animais foram infetados.

As autoridades informaram que cerca de 200 porcos de uma quinta em Ahrensfelde, perto do local onde foi detetado o surto, seriam abatidos por precaução.

A doença viral altamente contagiosa afeta animais ungulados, como bovinos, suínos e ovinos, incluindo os que vivem em jardins zoológicos. Existem normas internacionais rigorosas para impedir a sua transmissão.

Este foco levou à ativação do plano de contingência pelas autoridades alemãs, que estabeleceram zonas de restrição e aplicaram as medidas de controlo previstas no Regulamento Delegado (UE) 2020/687. Adicionalmente, foi decretada a suspensão da movimentação de ungulados por um período de 72 horas.

Embora a doença não afete os seres humanos, estes podem ser portadores da doença e infetar os animais.

As taxas de mortalidade são normalmente baixas, mas a doença pode fazer com que os animais adoeçam com febre, diminuição do apetite, baba excessiva, bolhas e outros sintomas. Não existe cura para esta doença.

No Reino Unido, em 2001, um surto de febre aftosa levou as autoridades a abater cerca de seis milhões de animais nas explorações infetadas e nas explorações vizinhas, o que custou milhares de milhões de euros. Na altura, alguns agricultores afirmaram que a resposta era demasiado extrema.

O vírus propaga-se facilmente por contacto e por via aérea e pode rapidamente infetar rebanhos inteiros. As pessoas também podem transmitir a doença através de objetos como equipamentos agrícolas, calçado, vestuário e pneus de veículos que tenham estado em contacto com o vírus.

O último surto na Alemanha foi em 1988 e o último na Europa em 2011, de acordo com o instituto alemão de saúde animal.

Em Portugal, a Direção Geral de Alimentação Veterinária apelou, em comunicado, "ao rigoroso cumprimento das medidas de biossegurança essenciais para prevenir a introdução desta doença no território Português", medidas que incluem "a desinfeção adequada de instalações, veículos e equipamentos, o controlo do movimento de animais e a vigilância permanente de sinais clínicos que possam indicar a presença de febre aftosa".

Outras fontes • Manuel Ribeiro/euronews

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