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Manifestação anti-Trump à margem da reunião da NATO em Bruxelas

Manifestantes reuniram-se em frente à Estação Central de Bruxelas, na Bélgica, para protestar contra a administração do Presidente dos EUA, Donald Trump, a 12 de fevereiro de 2025.
Manifestantes reuniram-se em frente à Estação Central de Bruxelas, na Bélgica, para protestar contra a administração do Presidente dos EUA, Donald Trump, a 12 de fevereiro de 2025. Direitos de autor  Evelyn Dom
Direitos de autor Evelyn Dom
De Evelyn Ann-Marie Dom
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A manifestação ocorreu à margem do discurso do secretário da Defesa dos EUA, Pete Hegseth, no Grupo de Contacto de Defesa da Ucrânia, em Bruxelas.

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Dezenas de pessoas reuniram-se para uma manifestação anti-Trump em frente à estação central de Bruxelas esta quarta-feira, apelando à defesa dos valores democráticos nos Estados Unidos.

O porta-voz dos Democratas no Estrangeiro da Bélgica, Robin de Wouters, disse que "querem protestar contra o ataque da administração Trump aos valores constitucionais e aos valores americanos".

Robin de Wouters acrescentou que a população norte-americana confiou no presidente dos EUA após uma votação democrática, mas salienta a importância de representar todos os cidadãos, "e isso não é alienar uma grande maioria dos americanos".

"Ele tem de respeitar o Estado de direito. Tem de respeitar as decisões do tribunal. Tem de respeitar o devido processo no Congresso. E não pode afirmar-se como um autocrata", concluiu.

A manifestação ocorreu à margem da visita do recém-nomeado secretário da Defesa dos EUA, Pete Hegseth, à Bélgica.

Falando numa reunião do Grupo de Contacto de Defesa da Ucrânia em Bruxelas, Hegseth afirmou que o regresso da Ucrânia às fronteiras anteriores a 2014 e a adesão à NATO são objetivos "irrealistas" que devem ser excluídos de qualquer futuro acordo de paz. Hegseth sublinhou ainda que as tropas norte-americanas não farão parte de qualquer missão de manutenção da paz na Ucrânia.

A reunião teve lugar um dia antes de os ministros da Defesa se reunirem na capital belga para preparar a cimeira da NATO, que terá lugar em Haia, em junho.

"É importante que enviemos uma mensagem forte de que somos um membro forte da NATO, que vamos respeitar o tratado e que não vamos minar a NATO", disse à Euronews Pauline Manos, ex-presidente dos Democratas no Estrangeiro na Bélgica, durante o protesto.

"Isto não pode voltar a acontecer", acrescentou, referindo-se à política de Trump durante o primeiro mandato na Casa Branca, entre 2017 e 2021. "Estaremos do lado da Europa".

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