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França anuncia produto de poupança para financiar empresas do setor da defesa

O Ministro das Finanças francês, Eric Lombard, na sexta-feira, 3 de janeiro de 2025, no Palácio do Eliseu, em Paris.
O Ministro das Finanças francês, Eric Lombard, na sexta-feira, 3 de janeiro de 2025, no Palácio do Eliseu, em Paris. Direitos de autor  Thomas Padilla/Copyright 2025 The AP. All rights reserved.
Direitos de autor Thomas Padilla/Copyright 2025 The AP. All rights reserved.
De Euronews
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O ministro da Economia francês, Éric Lombard, anunciou na quinta-feira a sua intenção de lançar um novo produto de poupança para financiar o setor da defesa.

Numa altura em que os dirigentes dos 27 Estados-membros da União Europeia se reúnem em Bruxelas para discutir, entre outras questões, a defesa e o rearmamento, França oferece aos seus cidadãos a possibilidade de contribuírem para esse esforço.

O ministro francês da Economia, das Finanças e da Soberania Industrial e Digital, Éric Lombard, foi convidado a aparecer na TF1 esta quinta-feira de manhã, antes de realizar uma conferência sobre o financiamento da base industrial e tecnológica da defesa, e anunciou o lançamento, para breve, de um produto de poupança para financiar empresas do setor da defesa.

A ideia é investir um mínimo de 500 euros e até "alguns milhares de euros", "durante pelo menos cinco anos", antes de poder levantar o dinheiro investido. No entanto, a taxa de rendimento ainda não foi especificada pelo ministro, uma vez que os pormenores exactos do plano ainda estão a ser discutidos.

Éric Lombard estima que este produto poderá render 450 milhões de euros e contribuir assim para os 5 mil milhões de euros necessários às empresas do setor da defesa. " Outros fundos de investimento e bancos irão oferecer produtos aos seus clientes", acrescentou.

O anúncio surge depois do Banque de France ter anunciado, na quarta-feira, um prejuízo líquido recorde de 7,7 mil milhões de euros para 2024. O seu governador, François de Villeroy de Galhau, atribuiu esta perda à Covid-19 e à guerra na Ucrânia, uma "sucessão de dois episódios, cada um dos quais altamente improvável e cuja sequência foi absolutamente excecional".

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