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Roménia prepara-se para repetição das eleições presidenciais: quem são os principais candidatos?

George Simion, presidente da Aliança para a União dos Romenos (AUR)
George Simion, presidente da Aliança para a União dos Romenos (AUR) Direitos de autor  Copyright 2025 The Associated Press. All rights reserved.
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De Sertac Aktan & Monica Mihai
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No dia 4 de maio, os eleitores romenos vão às urnas pela segunda vez em seis meses, com outro candidato de extrema-direita, George Simion, a liderar as sondagens.

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A um mês da primeira volta das eleições presidenciais na Roménia, começou oficialmente, esta sexta-feira, a campanha para um escrutínio que será muito analisado depois de a votação de dezembro ter sido anulada e de o primeiro classificado ter sido impedido de se recandidatar.

Em dezembro, o ultranacionalista Calin Georgescu obteve uma vitória surpreendente na primeira volta da corrida.

No entanto, a eleição foi anulada pelo Tribunal Constitucional depois de terem surgido alegações de interferência russa para promover Georgescu, que se candidatou como independente. Moscovo negou ter interferido na votação.

Desde que, no mês passado, Georgescu foi impedido de se candidatar às novas eleições, a extrema-direita apoiou George Simion, líder da Aliança para a União dos Romenos (AUR), o segundo maior partido da oposição.

Os eleitores romenos voltam às urnas a 4 de maio, com as sondagens a sugerirem que Simion está na frente. Segundo um dos últimos estudos de opinião, Simion deverá obter 35% dos votos na primeira volta.

No total, existem 11 candidatos, quatro dos quais são independentes. Depois de Simion, há três outros candidatos que apresentam sondagens satisfatórias: Nicusor Dan, presidente da Câmara de Bucareste, Crin Antonescu, candidato único do governo de coligação pró-UE, e Victor Ponta, antigo primeiro-ministro.

As mais recentes sondagens colocam Dan nos 20%, Antonescu nos 19% e Ponta nos 15%.

Atrás destes candidatos está Elena Lasconi, líder do partido da oposição União Salvar a Roménia (USR), que ficou em segundo lugar, atrás de Georgescu, na primeira volta do escrutínio de dezembro. Desta vez, fica-se apenas pelos 7% nas sondagens e não é expectável que passe à segunda volta.

O que está a Roménia a fazer para impedir a interferência eleitoral?

A decisão sem precedentes do Tribunal Constitucional de anular os resultados da primeira volta dois dias antes da segunda volta, prevista para 8 de dezembro, mergulhou o país membro da UE e da NATO numa crise política prolongada.

A decisão atraiu a atenção mundial e suscitou críticas do vice-presidente dos EUA, JD Vance, do multimilionário da tecnologia Elon Musk e de Moscovo.

Em dezembro, o Conselho Superior de Segurança da Roménia desclassificou documentos que mostravam que o país tinha sido alvo de “ataques russos híbridos agressivos” durante o período eleitoral.

Entre eles, uma vasta campanha nas redes sociais para promover Georgescu.

Em fevereiro deste ano, os procuradores romenos abriram uma investigação criminal contra a figura de extrema-direita, acusando-a de “incitamento a ações contra a ordem constitucional”, apoio a grupos fascistas e falsas declarações de financiamento da campanha eleitoral e de divulgação de ativos. Georgescu negou qualquer irregularidade.

O Conselho Nacional Audiovisual da Roménia lançou recentemente uma campanha para combater os conteúdos ilegais "online".

Valentin Jucan, vice-presidente do conselho, disse em entrevista à Euronews que os romenos devem denunciar os vídeos "online" que contenham desinformação, incitamento à violência ou ao ódio.

Editor de vídeo • Sertac Aktan

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