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Enviado dos EUA, Steve Witkoff, tem nova reunião com Putin na Rússia para discutir cessar-fogo na Ucrânia

Presidente russo, Vladimir Putin, e o enviado especial do presidente dos EUA, Donald Trump, Steve Witkoff, apertam as mãos antes de conversações em São Petersburgo, Rússia
Presidente russo, Vladimir Putin, e o enviado especial do presidente dos EUA, Donald Trump, Steve Witkoff, apertam as mãos antes de conversações em São Petersburgo, Rússia Direitos de autor  Gavriil Grigorov, Sputnik, Kremlin Pool Photo via AP
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De Emma De Ruiter com AP
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A Ucrânia aprovou uma proposta de cessar-fogo dos EUA, mas a Rússia bloqueou-a, através da imposição de novas condições. Os governos europeus acusaram Putin de estar a arrastar a situação.

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O enviado especial dos Estados Unidos para o Médio Oriente, Steve Witkoff, encontra-se na Rússia para conversações com o presidente russo Vladimir Putin, a terceira reunião numa tentativa de levar o Kremlin a aceitar um cessar-fogo total na Ucrânia.

Witkoff, que tem vindo a pressionar o Kremlin a aceitar uma trégua, encontrou-se inicialmente com o enviado de Putin, Kirill Dmitriev. A reunião surge num contexto de dúvidas crescentes sobre a vontade de Putin em pôr termo a uma guerra que dura há mais de três anos.

Na sexta-feira, o presidente dos EUA, Donald Trump, escreveu na sua rede social Truth Social que “a Rússia tem de avançar” para pôr fim à guerra, acrescentando que esta é “terrível e sem sentido”.

A Ucrânia aprovou uma proposta de cessar-fogo dos EUA, mas a Rússia bloqueou-a efetivamente, através da imposição de novas condições.

Os governos europeus acusaram Putin de estar a arrastar a situação.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse antes das conversações que “não são esperados avanços”, acrescentando que “o processo de normalização das relações está em curso”.

“A Rússia continua a utilizar as conversações bilaterais com os Estados Unidos para atrasar as negociações sobre a guerra na Ucrânia, o que sugere que o Kremlin continua desinteressado em negociações de paz sérias para acabar com a guerra”, afirmou o Instituto para o Estudo da Guerra, um grupo de reflexão com sede em Washington, numa avaliação efetuada na quinta-feira.

Washington continua empenhado em garantir um acordo de paz, apesar de terem passado quatro semanas desde que apresentou as suas propostas de cessar-fogo, disse a porta-voz do Departamento de Estado, Tammy Bruce.

"Trata-se de uma dinâmica que não será resolvida militarmente. É uma trituradora de carne“, referiu Bruce, acrescentando que ”nada mais pode ser discutido... até que os bombardeamentos e a matança parem".

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