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Apagão em Portugal provocou "zero vítimas", confirma Proteção Civil

Rede elétrica foi restabelecida de forma faseada já ao fim do dia de segunda-feira
Rede elétrica foi restabelecida de forma faseada já ao fim do dia de segunda-feira Direitos de autor  Armando Franca/Copyright 2025 The AP. All rights reserved
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De Joana Mourão Carvalho
Publicado a Últimas notícias
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Após críticas sobre atuação, ANEPC considera que "resposta foi adequada". SMS à população foi "programado e enviado a partir as 18h até às 24h", mas só chegou a 2,5 milhões de pessoas.

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Num balanço, esta quarta-feira, sobre o corte geral do abastecimento na rede elétrica em Portugal, o presidente da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) adiantou que ainda são desconhecidas as causas do apagão passadas 48 horas desde o incidente.

"Ainda não sabemos a causa do apagão", afirmou José Manuel Moura, em declarações aos jornalistas, a partir da sede da ANEPC, em Carnaxide.

O responsável da Proteção Civil também esclareceu o processo de comunicação da situação à população, após críticas à atuação e resposta desta autoridade durante o apagão.

Segundo José Manuel Moura, o processo de envio de SMS à população iniciou-se às 17h15, tendo sido o SMS "programado e enviado a partir as 18h até às 24h". Nesta altura, "as comunicações com os operadores e os clientes estavam seriamente afetadas", frisou.

Este era o conteúdo da mensagem de texto que chegou à população: "Ligação de energia está a ser gradual. Com a serenidade de todos garantiremos os serviços essenciais e a normalização da situação nas próximas horas".

De acordo com a Proteção Civil, "a taxa global de entrega terá sido inferior a 50%", quando "normalmente atinge os 95%". "Os dados preliminares apontam para 2,5 milhões de clientes", referiu o responsável da ANEPC.

Também "não houve um incremento das ocorrências com este evento". Para a ANEPC "a resposta foi adequada". "É uma ocorrência inédita, que a todos desafiou", disse José Manuel Moura, confirmando que o apagão provocou "zero vítimas".

Já Mário Silvestre, Comandante Nacional da ANEPC, garantiu que "o socorro não esteve comprometido", admitindo, contudo, que "houve dificuldades", "uma sobrecarga" e "chamadas por atender".

O apagão afetou, desde as 11:30 de segunda-feira, a Península Ibérica e parte do território francês. O restabelecimento da energia em Portugal aconteceu de forma gradual mais perto do fim do dia de segunda-feira, começando pela zona centro do país.

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