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Manfred Weber reeleito e outras conclusões do primeiro dia do congresso do PPE em Valência

A Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, discursa no primeiro dia do Congresso do PPE 2025, em Valência, Espanha, a 29 de abril de 2025
A Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, discursa no primeiro dia do Congresso do PPE 2025, em Valência, Espanha, a 29 de abril de 2025 Direitos de autor  AP Photo
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De Malek Fouda
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Manfred Weber, candidato único à presidência, foi reeleito presidente do Partido Popular Europeu com 502 votos a favor e 61 contra no primeiro dia do Congresso do PPE em Valência.

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Manfred Weber, o único candidato à presidência do Partido Popular Europeu (PPE), tomou a palavra como último orador no primeiro dia do congresso anual, que este ano se realiza na cidade espanhola de Valência.

Weber recordou o recente sucesso eleitoral do PPE em vários países da UE e de fora da UE, como a Polónia e a Moldova, e desejou novos êxitos: "Alberto Núñez Feijóo será em breve o novo presidente de Espanha, parabéns", afirmou.

Weber elogiou ainda a reeleição de Ursula von der Leyen como presidente da Comissão Europeia e de Roberta Metsola como presidente do Parlamento Europeu, "duas mulheres ao leme das instituições europeias".

E salientou depois o seu papel no alargamento do grupo do PPE no Parlamento Europeu: "Crescemos não só devido ao sucesso nas eleições nacionais, mas também porque convenci novos partidos a juntarem-se a nós", afirmou, recordando uma missão na Hungria para estabelecer um acordo de cooperação com o Tisza de Peter Magyar, atualmente o primeiro partido nas sondagens húngaras.

Weber foi reeleito com 502 votos a favor e 61 contra, tendo agradecido às delegações e apresentou a espanhola Dolors Montserrat como candidata a próxima secretária-geral.

Comércio mundial

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, também esteve em destaque no primeiro dia da conferência. Falou sobre o comércio global no meio da ambiguidade e incerteza causadas pela política tarifária "recíproca" do presidente dos EUA, Donald Trump.

"Em cada crise há também uma oportunidade", afirmou Ursula von der Leyen, referindo-se à crise tarifária e salientando que o mercado único europeu é o maior do mundo e "o campeão das exportações em relação ao PIB".

"Agora, o mundo do comércio está a virar-se para nós. Desde o ano passado, concluímos uma nova vaga de acordos comerciais, do Mercosul ao México e à Suíça", afirmou, recordando que a União Europeia tem a maior rede de acordos de comércio livre, com 76 países em todo o mundo.

"Estamos a trabalhar com a Índia e a Indonésia, com os Emirados e a Tailândia, com as Filipinas e a Malásia, e com o Pacífico. Todos eles querem negociar connosco. Porque somos justos, fiáveis e cumprimos as regras", afirmou.

Guerra na Ucrânia

A presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, tomou a palavra depois de Ursula von der Leyen.

Metsola criticou a narrativa de uma "Europa demasiado lenta e burocrática", mencionou os recentes projetos de simplificação adoptados pelo Parlamento Europeu e recordou a necessidade de continuar a apoiar a Ucrânia, não por altruísmo, mas pela segurança da Europa.

"Não há nada sobre a Ucrânia sem a Ucrânia", disse sobre as negociações de paz.

Outras fontes • EBU, AP

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