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EuroPride: marcha pelos direitos LGBTI+ enche Avenida da Liberdade

EuroPride: marcha pelos direitos LGBTI+ enche Avenida da Liberdade
EuroPride: marcha pelos direitos LGBTI+ enche Avenida da Liberdade Direitos de autor  AP Photo
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O EuroPride realizou-ze pela primeira vez em Portugal. Milhares de pessoas compareceram para a marcha na Avenida da Liberdade, em Lisboa, o principal evento de noves dias de celebração dos direitos LGBTI+.

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Dezenas de milhares de pessoas reuniram-se em Lisboa para o desfile do EuroPride 2025.

Vindas de toda Europa e outros países do mundo, reuniram-se para o evento que aconteceu pela primeira vez em Portugal. Na Avenida da Liberdade milhares marcharam pelos direitos da comunidade LGBTI+, nomeadamente o direito de amar sem preconceitos.

A marcha, que aconteceu no sábado, foi o principal evento de nove dias de celebração dos direitos LGBTI+. Além de uma festa, para muitos o evento é um “grito de resistência” numa altura em que a comunidade se sente visada.

"Lutámos muito durante décadas para que os gays e as lésbicas tivessem uma vida melhor. E recentemente, especialmente na Alemanha, tivemos infelizmente de constatar que houve novamente retrocessos”, conta Micco Dotzauer, participante vindo de Hamburgo. “Retrocessos enormes, somos repetidamente atacados, e os nossos direitos estão a ser restringidos uma e outra vez. E é por isso que é tão importante que voltemos a sair à rua hoje, especialmente hoje, e chamemos a atenção para esta injustiça”, reforçou.

Lorenzo Camargo veio do Brasil para reforçar que a comunidade tem uma voz. “As nossas vozes são mais altas do que as de pessoas ignorantes, do que as de pessoas que usam o ódio como ferramenta de poder. As nossas vozes são mais importantes porque são vozes de amor e de aceitação, temos de gritar mais forte do que a extrema-direita", defendeu.

O manifesto do evento sublinha que algumas marchas foram proibidas em países da europa, como a Hungria. Um político húngaro participou no desfile na esperança de chamar a atenção para os desafios que a comunidade enfrenta no seu país, liderado Viktor Orban.

"Independentemente do que o nosso governo diga, independentemente do que a polícia diga, nós vamos estar lá daqui a uma semana em Budapeste. E vão juntar-se a nós mais de 200 políticos, mais de 70 eurodeputados, mais de 60 deputados, o presidente da Câmara de Amesterdão vem a Budapeste, por isso vai ser uma presença internacional muito grande, daqui a uma semana, em Budapeste. Apelo a todos para que se juntem a nós no Orgulho de Budapeste, porque é muito importante que, numa altura de opressão, nos levantemos e lutemos pelas nossas liberdades", explicou Dávid Bedő, membro do Parlamento húngaro.

O governo húngaro diz que as suas políticas, incluindo a mais recente emenda constitucional que proíbe o popular evento Pride em Budapeste, procuram proteger as crianças daquilo a que chama “propaganda sexual”.

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