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Açores preparam solução para adiantar salários aos trabalhadores da Base das Lajes

A Base das Lajes é utilizada pela Força Aérea dos Estados Unidos, que mantém um acordo com Portugal desde 1945
A Base das Lajes é utilizada pela Força Aérea dos Estados Unidos, que mantém um acordo com Portugal desde 1945 Direitos de autor  SANTIAGO LYON/AP
Direitos de autor SANTIAGO LYON/AP
De Joana Mourão Carvalho
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O "shutdown" da administração norte-americana deixou os trabalhadores da Base das Lajes, na ilha Terceira, com salários em atraso. Governo regional vai recorrer à banca para adiantar esse dinheiro.

O Governo dos Açores está a preparar uma solução, junto da banca, para adiantar os salários aos trabalhadores da Base das Lajes, na ilha Terceira. Os juros serão suportados pelo Governo da República.

"Estou a articular com instituições bancárias que possam adiantar esse dinheiro", adiantouo vice-presidente do Governo Regional dos Açores, Artur Lima, em declarações à Renascença, acrescentando que "os encargos com a operação serão suportados pelo Governo da República".

Um compromisso deixado por Luís Montenegro, na quinta-feira, no Conselho de Ministros em que participou o presidente do Governo Regional dos Açores, José Manuel Bolieiro.

Os salários dos trabalhadores na Base das Lajes são pagos quinzenalmente. A quinzena de 17 de outubro foi paga com cortes e a de 27 de outubro não foi paga.

Em causa está a introdução de uma suspensão temporária e não remunerada aplicável a funcionários públicos norte-americanos, devido à paralisação parcial da administração norte-americana por não ter sido aprovado o orçamento federal dos Estados Unidos, devido a uma falta de entendimento entre democratas e republicanos.

Governo Regional, sindicato, trabalhadores e partidos políticos já tinham reivindicado ao Governo da República que adiantasse os salários, enquanto o impasse no Congresso norte-americano não se resolve.

Segundo Artur Lima, essa solução não foi bem sucedida e agora o trabalhador receberá o seu ordenado líquido, possivelmente através de uma instituição bancária, e compromete-se depois a devolver o montante à instituição bancária, quando receber os salários em atraso.

O vice-presidente do executivo açoriano já se reuniu com a Comissão Representativa dos Trabalhadores (CRT) da Base das Lajes e aguarda por alguns dados para poder avançar com o processo.

Falta apurar o número exato de trabalhadores afetados e os montantes devidos, uma vez que cerca de 60 funcionários receberam o ordenado na totalidade, porque os departamentos a que estão ligados têm verbas próprias que permitiram avançar com esses pagamentos.

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