No arranque do segundo dia do 40.º Congresso Europeu dos Verdes em Lisboa, os co-presidentes dos Verdes Europeus acusaram o PPE cruzar uma linha vermelha sempre que estende a mão à extrema direita.
Com a agenda climática a passar para segundo plano, depois da pandemia de COVD-19 e da guerra na Ucrânia terem atingido a economia e alterado prioridades, os Verdes Europeus chegaram a Lisboa com uma mensagem, apresentada num evento onde estiveram presentes várias personalidades: declararam o Partido Popular Europeu de Úrsula von der Leyen e Manfred Weber como o inimigo número um.
Perante o dilema de continuarem a aliar-se ao grupo de centro-direita, mesmo que isso signifique fazer concessões sempre que este se alia a grupos de extrema-direita, ou de se distanciarem, os Verdes escolheram a segunda opção.
No arranque do segundo dia do 40.º Congresso Europeu dos Verdes, em Lisboa, os copresidentes dos Verdes Europeus acusaram o PPE de ultrapassar uma linha vermelha sempre que se alia à extrema-direita para aprovar legislação anti-imigração, minando os direitos sociais e os princípios democráticos.
No centro do debate estão ainda as políticas de habitação, os direitos laborais e o conflito no Médio Oriente.