Salvar vidas com uma "Ambulância Inteligente"

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Todos os anos, as ambulâncias europeias salvam milhões de pessoas. Viemos até Londres conhecer o projeto da Ambulância Inteligente, que pode vir a salvar ainda mais vidas.

Todos os anos, as ambulâncias europeias salvam milhões de pessoas. De acordo com estudos recentes, cerca de metade das vítimas pode ser socorrida no local, evitando o recurso aos hospitais, já congestionados. Foi a partir deste princípio que um projeto europeu esboçou o conceito da Ambulância Inteligente, que pode vir a salvar muitas vidas.

Muito em breve, será possível efetuar um diagnóstico antecipado no momento crucial em que se chama uma ambulância.

Declan Henegan, editor da publicação Ambulance Today, afirma que “os veículos de socorro vão passar a dispor de tecnologia que permite trabalhar diretamente com as equipas hospitalares. Isso significa uma precisão muito maior no diagnóstico feito no local onde se encontra o paciente e que pode determinar para que hospital é que ele tem de ser levado.”

Hoje em dia, pode haver vários fatores críticos durante um transporte de ambulância, sobretudo se os paramédicos tiverem de fazer intervenções muito específicas.

Elaine Parris, paramédica, explica que “não é o ideal. Temos de pegar em objetos, manter a estabilidade em pé. As coisas deveriam estar dispostas de uma forma mais prática. Outra questão é quando temos de contornar o paciente. As gavetas também não abrem tão bem quanto seria desejável. Neste caso, tenho de colocar o braço em frente ao paciente que pode estar a vomitar.”

Foi agora criado um protótipo que pressupõe um novo modelo de ambulância, criado tendo em conta as questões ergonómicas. Gianpaolo Fusari, um dos criadores, realça que “o sistema digital de diagnóstico e comunicação permite monitorizar o paciente e enviar os dados para os hospitais. A maca é colocada no meio, de forma a que os paramédicos possam intervir de qualquer posição. Outra inovação são os ‘pack de tratamento’, que são práticos para ir trocando por outros novos após a utilização…”

A ideia é tornar a ambulância do futuro num recurso de comunicação, capaz de enviar e receber dados, ajudando os médicos a tomar decisões à distância. Andy Newton, também paramédico, aponta que “a tecnologia está sempre a avançar e a um ritmo muito rápido. Vamos ver cada vez mais instrumentos assentes na internet, como a telemedicina. O projeto que estamos a desenvolver prevê também a inclusão de um laboratório no veículo. O recurso a ultrassons e raios-X também está no horizonte.”

Um cenário que serve de antecipação a alguns critérios que serão, em breve, aplicados em todos os países da União Europeia.

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