Mecanismos de proteção às mulheres e crianças refugiadas

Mulheres e crianças representam quase 60% dos refugiados e migrantes e correm maior risco de exploração e violência. Segundo a ACNUR 90% destas crianças estão desamparadas. Itália tem sido um dos principais pontos de chegada à Europa e estabeleceu um mecanismo de proteção específico. A vice-presidente do Senado, Linda Lanziollotta explica: “adotámos um projeto de lei especial para estas crianças, para que sejam incluídas, adotadas pelas famílias e que tenham acesso à educação.”
As mulheres e crianças da minoria Yazidi, no Iraque e na Síria sofrem ainda mais nas mãos do Daesh – como escravas sexuais. Lamia Hajib Bachar sobreviveu a essa experiência:“a situação dos refugiados Yazidi é muito grave, especialmente dos que estão no Iraque e, até agora, nada foi feito para os ajudar e para os proteger.”
The public must know what is going on, the #Yazidis#women suffer the worst abuses in complete indifference – Lamia Haji Bachar pic.twitter.com/XuHSB3SLKY
— Crans Montana Forum (@CransMontanaF) 27 de outubro de 2017
Durante o fórum, muitos especialistas pediram mais investimentos em programas direcionados às mulheres, para fortalecer a liderança feminina. Desta forma, as mulheres têm mais recursos para combater a radicalização juvenil no lar e na escola.
Hajbouha Zoubeir deu o exemplo de um projeto que está ser construído no sul de Marrocos e que pode ter um impacto em grande escala: “o Fórum Technopole El Oued terá como objetivo desenvolver, contribuir para o desenvolvimento da situação dos jovens, para a investigação e desenvolvimento, mas também para a criação e formação de start-ups, de negócios para os jovens e para toda a África subsaariana.”
A estratégia da UE passa por fomentar parcerias com países em desenvolvimento e criar emprego a nível local.