Cadeias de abastecimento, pandemia, inflação: três riscos para as empresas

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Há três grandes ameaças à recuperação: o aumento dos casos de Covid-19 na Europa, o aumento dos custos da energia e as perturbações na cadeia de abastecimento.

A economia europeia deverá crescer mais rapidamente do que se esperava, mas o caminho da recuperação é incerto.

O crescimento do PIB deverá chegar aos 5% até ao final de 2021, na União Europeia e na zona euro, um pouco acima do previsto. A partir de 2022, prevê-se um crescimento de 4,3% e, em 2023, um aumento do PIB de 2,5% na União e de 2,4% na zona euro. Mas há três fatores que podem ter um impacto na recuperação.

As perturbações na cadeia de abastecimento

O maior risco para as empresas é a perturbação das cadeias de abastecimento. Algumas empresas decidiram relocalizar uma parte da produção mas o maior desafio é o acesso às matérias-primas. "Se relocalizarmos a soldagem ou a pintura mas nos faltarem as varetas de alumínio, as fibra de carbono, materiais para as células das baterias, ou aço que não é produzido na Europa, estaremos apenas a transferir o problema para outro país. É preciso uma visão política a nível europeu. A mudança não pode cingir-se a uma parte da cadeia, tem de começar pelo início, pela matéria-prima", sublinhou Massimo Panzeri, presidente da empresa Atala. A fabricante de bicicletas não consegue responder à procura devido à falta de componentes.

As incertezas ligadas à pandemia

O aumento do número de casos afetou os mercados e as novas restrições poderão ter impacto na actividade económica. O risco para as empresas são as dificuldades e rupturas na cadeia de abastecimento.

O risco da subida da inflação

Com a retoma rápida da economia, as perturbações no abastecimento e o aumento do preço da energia levaram à subida da inflação. Na zona euro, em 2020, a inflação foi de -0,3%. No terceiro trimestre de 2021 subiu para 2,8%. Deverá atingir 2,4% em 2022 na zona euro e 2,6% na União.

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