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Victor Ambros e Gary Ruvkun ganham Prémio Nobel da Medicina pela descoberta do micro-ARN

 Um funcionário da biblioteca nacional mostra uma medalha dourada do Prémio Nobel.
Um funcionário da biblioteca nacional mostra uma medalha dourada do Prémio Nobel. Direitos de autor  Fernando Vergara/AP Photo
Direitos de autor Fernando Vergara/AP Photo
De Gabriela Galvin
Publicado a Últimas notícias
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Os restantes Prémios Nobel de 2024 serão atribuídos ao longo da semana.

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O Prémio Nobel da Medicina de 2024 foi atribuído aos cientistas norte-americanos Victor Ambros e Gary Ruvkun pela descoberta do micro-ARN (ácido ribonucleico) e do seu papel essencial na regulação da atividade dos genes.

Thomas Perlmann, secretário da Assembleia do Nobel, anunciou o prémio esta segunda-feira em Estocolmo.

Segundo o comunicado do Comité do Prémio Nobel, a descoberta “revelou um princípio completamente novo de regulação dos genes" que se mostrou "essencial para os organismos multicelulares, incluindo os seres humanos”.

O micro-ARN é importante, sublinha o Comité, para a "compreensão do desenvolvimento embriológico, da fisiologia celular normal e de doenças como o cancro”.

Gary Ruvkun, de 72 anos, é professor de Genética na Escola Médica da Universidade de Harvard. enquanto Victor Ambros, de 70 anos, é professor de Ciências Naturais na Escola Médica da Universidade do Massachussets.

O micro-ARN foi inicialmente descoberto, em 1993, pelo laboratório de Victor Ambros, sendo que nesta, altura, Gary Ruvkun identificou o primeiro gene alvo do microARN. Graças a estas duas descobertas, foi possível identificar um novo mecanismo de regulação de genes pós-transcricionais.

Os vencedores da edição deste ano do Prémio Nobel da Medicina vão partilhar um prémio de cerca de 966 mil euros.

Os Prémios Nobel foram criados pelo inventor sueco Alfred Nobel, que morreu em 1896.

De 1901 a 2023, foram atribuídos 114 Prémios Nobel em Fisiologia ou Medicina. Treze dos 227 galardoados eram mulheres.

O prémio de medicina do ano passado foi atribuído à bioquímica húngaro-americana Katalin Karikó e ao imunologista americano Drew Weissman pelo seu trabalho na tecnologia de ARNm subjacente às vacinas contra a covid-19.

Os restantes prémios Nobel de 2024, atribuídos por avanços nas áreas da física, química, economia, literatura e paz, serão anunciados ao longo da semana.

Os laureados com o Nobel receberão os seus prémios numa cerimónia de entrega na Suécia em dezembro.

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