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Ministro garante que Educação Sexual não vai desaparecer dos currículos

ARQUIVO - Alunos esperam à porta de uma sala de aula fechada, onde deveriam fazer o exame nacional obrigatório de fim de ano de Português, na Escola Secundária de Camões
ARQUIVO - Alunos esperam à porta de uma sala de aula fechada, onde deveriam fazer o exame nacional obrigatório de fim de ano de Português, na Escola Secundária de Camões Direitos de autor  AP Photo/Francisco Seco
Direitos de autor AP Photo/Francisco Seco
De Nascer do Sol
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O ministro da Educação assegurou, esta quarta-feira, que os conteúdos relacionados com a Educação Sexual não vão desaparecer dos currículos escolares, a propósito das alterações no programa da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento.

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“É uma matéria que é desenvolvida em várias disciplinas, de uma forma interdisciplinar, há projetos específicos nas escolas”, sublinhou Fernando Alexandre, ministro da Educação, em declarações aos jornalistas no final de um encontro com diretores escolares, em Lisboa.

“Seria um retrocesso enorme se a educação para a sexualidade saísse das escolas e da formação dos alunos. E se isso fosse verdade, o clamor que surgiu faria sentido”, afirmou o ministro, em resposta às críticas que a alteração anunciada gerou. Vários especialistas, professores e partidos políticos acusam o Governo de ceder à direita conservadora e de impor um retrocesso de 40 anos.

O ministro insistiu na necessidade de garantir que os professores que vão lecionar Cidadania e Desenvolvimento têm formação adequada e, reconhecendo que o docente não poderá ensinar todos os conteúdos previstos, sugere que as direções de turma façam a gestão para que cada tema seja lecionado por professores com a formação mais adequada ou até por parceiros da sociedade civil, como instituições de ensino superior ou associações.

“A minha grande preocupação como ministro da Educação (…) é como é que vamos garantir, naquelas matérias que todos consideramos que são essenciais para a formação de cidadãos, que efetivamente os nossos alunos vão poder ter essas aprendizagens”, acrescentou.

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