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James Watson, pioneiro do ADN, morre aos 97 anos

Prémio Nobel da Fisiologia e Medicina americano, descobridor da estrutura do ADN, James Watson
Prémio Nobel americano de Fisiologia e Medicina, descobridor da estrutura do ADN, James Watson Direitos de autor  MARKUS SCHREIBER/AP2004
Direitos de autor MARKUS SCHREIBER/AP2004
De Juan Carlos De Santos Pascual & Euronews
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O cientista norte-americano James Watson, que participou da descoberta da estrutura do ADN, juntamente com Francis Crick, morreua os 97 anos num hospício em Long Island (Nova Iorque), informou a sua família ao New York Times.

O cientista norte-americano James Watson, distinguido com o Prémio Nobel e um dos codescobridores da estrutura do ADN, faleceu aos 97 anos.

Juntamente com o cientista britânico Francis Crick, Watson identificou a estrutura de dupla hélice do ADN em 1953, preparando o terreno para rápidos avanços na biologia molecular.

A sua codescoberta da estrutura em escada torcida do ADN ajudou a acender o longo rastilho de uma revolução na medicina, no combate ao crime, na genealogia e na ética.

A descoberta, realizada quando o impetuoso Watson, nascido em Chicago, tinha apenas 24 anos, transformou-o numa figura venerada no mundo da ciência durante décadas.

A morte foi confirmada pelo Laboratório Cold Spring Harbor, onde este trabalhou e e realizou as suas investigações durante décadas.

Apesar do clamour científico, Watson enfrentou, mais perto do final da sua vida, condenação e censura profissional na seguência dos seus comentários ofensivos sobre raças e género. Num programa de televisão, o cientistas fez referência a uma visão controversa de que os genes causam diferenças entre pessoas negras e brancas em testes de QI.

Além do Nobel da Fisiologia ou Medicina, em 1962, que recebeu em conjunto com Francis Crick e Maurice Wilkins, Watson foi primeiro líder do Projeto Genoma Humano e recebeu prémios como a Medalha Presidencial da Liberdade e a Medalha Nacional da Ciência.

O Laborário Cold Spring Harbor recordou que os seus contributos transformaram um pequeno laboratório numa referência mundial, embora a sua figura tenha sido manchada nos últimos anos por comentários racistas que levaram a instituição a retirar-lhe os títulos honorários em 2018.

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