Manifestantes do movimento "Ocupem as nossas praias" protestaram num troço da praia de Palma, conhecido como "Balneario 6", uma zona tradicionalmente reservada ao turismo alemão durante décadas.
PUBLICIDADEOs protestos contra a massificação do turismo têm atingido várias cidades espanholas, depois de Barcelona e Valência, os protestos voltaram a Maiorca.
Manifestantes do movimento "Ocupem les nostres platges" (Ocupemos as nossas reuniram-se num troço da praia de Palma, conhecido como "Balneario 6", uma zona tradicionalmente reservada ao turismo alemão há décadas, para protestar contra o turismo de massas e os efeitos negativos desta atividade económica, como o aumento do preço das habitações e os problemas de mobilidade na ilha.
Mais de uma centena estendeu as suas toalhas e deuum mergulho de "protesto" para exigir limites ao turismo e soluções para os problemas que dele resultam.
A saturação turística que se vive em Maiorca é visível não só nas praias, mas também nas cidades, nas estradas e nos serviços públicos.
O ano de 2023 foi já um ano recorde para as Ilhas Baleares, com quase 14 milhões de visitantes estrangeiros.
Este ano, só nos meses anteriores ao verão, o número de visitantes estrangeiros ultrapassou os seis milhões, o que representa um aumento de 8%.
O Governo das Baleares criou um Comité, conjunto com o setor turístico e a sociedade civil, para colocar um limite ao turismo e, de momento, redobrou os controlos contra os apartamentos turísticos ilegais, com 27 novos inspectores e multas que podem chegar aos 80.000 euros.