Com o Rio de Janeiro ainda com restrições de circulação, devido à pandemia da Covid-19, a música saiu à rua.
A Orquestra Maré do Amanhã brindou os cariocas com um concerto ambulante.
O ensamble musical móvel do complexo de favelas da Maré ofereceu uma variedade de partituras de música popular e clássica enquanto o camião atravessou praias icónicas como Copacabana, Ipanema e Leblon.
A Orquestra do Projeto Maré do Amanhã foi fundada por Carlos Eduardo Prazeres em 2010.
Filho de um maestro assassinado em 1999, escolheu o complexo de favelas da Maré pois era aí onde vivia o assassino do seu pai. Prazeres quis usar a música como uma forma de mudar vidas.
Com 40 músicos permanentes que, também ensinam música a cerca de 4.000 crianças, a orquestra tem-se apresentado em vários pontos do país e, também, no estrangeiro, chegando a atuar para o Papa Francisco, no Vaticano, em 2017.