As raras iguanas cor-de-rosa das Galápagos foram declaradas, no início desta semana, como uma espécie criticamente ameaçada por organizações ambientais. Uma expedição, no início de agosto, estimou que apenas 211 espécimes povoam a encosta do vulcão Wolf.
A expedição científica do Parque Nacional das Galápagos, das organizações Galapagos Conservancy, Island Conservation, e Re:Wild foram encarregados de determinar o tamanho da população atual, áreas de eclosão, e espécimes jovens.
Os cientistas registaram apenas 50 iguanas cor-de-rosa e não encontraram recém-nascidos, o suficiente para estimar que a população é de 211.
Em 2017, a população estimada era de 300 indivíduos, sendo a última cria encontrada em 2014.
As iguanas cor-de-rosa são apenas endémicas nas encostas noroeste do Vulcão Wolf, na Ilha Isabela, onde uma erupção em 2015 as colocou perigo.
Os cientistas temem que os roedores e gatos selvagens, introduzidos, se tenham tornado predadores de ovos e crias.
Após as recentes descobertas, o Parque Nacional das Galápagos criou um plano de conservação, aumentando os períodos de monitorização na área por cientistas, com o objetivo de encontrar e proteger ninhos.