À mercê dos tufões, nas Filipinas

À mercê dos tufões, nas Filipinas
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Todos os anos, as populações de zonas desprotegidas das Filipinas são assoladas por catástrofes naturais. Nesta edição de Silent Disasters, trazemos-lhe imagens da devastação causada pelos tufões que se abateram em novembro e janeiro passados sobre as Filipinas. As populações contam-nos como enfrentaram esta tragédia.

Nem todos sobreviveram. Aqueles que conseguiram escapar à violência da catástrofe, perderam familiares, habitações e os poucos haveres.

As autoridades louvaram a capacidade de resistência dos habitantes, mas se é verdade que se trata de um valor importante, não deixa igualmente de ser verdade que uma política governamental eficaz, no âmbito da prevenção de calamidades, protegeria muito melhor estas populações tão vulneráveis.

O supertufão Haiyan abateu-se sobre as Filipinas em novembro do ano passado, forçando os vinte mil sobreviventes a fugir de Tacloban e das duas ilhas mais afetadas, rumo à capital, Manila.

O mundo ficou preso às imagens do supertufão Haiyan, mas outras tempestades, menos espectaculares e mais localizadas, continuam a matar e a destruir. Em meados de janeiro passado, o Agaton trouxe a devastação a Butuan City, Mindanao.

O caos e as tragédias humanas estão patentes naqueles lugares que foram, até há pouco tempo, habitação de tantas famílias. Muitos necessitam de ajuda para regressar a casa, mas receiam o que os espera ali. Sem casa nem condições de vida, angustiados por não saberem do paradeiro dos familiares desaparecidos, estas pessoas procuram a assistência financeira das autoridades para conseguirem regressar às povoações de onde o tufão as expulsou.

Nem todos aceitaram ser evacuados e insistiram em ficar perto das suas propriedades. É o caso da família Mohepos, que a nossa equipa de reportagem visitou. Montaram uma tenda na beira da estrada, para não abandonarem a casa e as terras.

Nas margens do rio Agusan vivem muitas destas populações desprotegidas, um problema a enfrentar pelas autoridades civis. Segundo o presidente da câmara de Butuan City, Ferdinand Amante, asautoridades evacuaram vinte mil famílias, mais de cem mil pessoas. E hojer há ali muito ainda para fazer, depois da destruição deixada pelo tufão.

Internal Displacement Monitoring Centre
Norwegian Refugee Council

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