Durante uma semana, em Viena, o G5+1 e Teerão negoceiam uma solução para o impasse do programa nuclear iraniano com prazo até 24 de novembro.
Um ano depois de ter inviabilizado um acordo, a França mostra agora uma postura mais suave nas negociações atuais, incentivada por uma abordagem mais abrangente e consicente de que um fracasso pode ter consequências terríveis em toda a região.
Apesar de muitas diferenças os dois lados estão confiantes num desfecho positivo.
Philip Hammond, ministro dos Negócios Estrangeiros britânico afirma: “ Estamos todos determinados a fazer alguns progressos, mas essas são questões muito difíceis e tecnicamente complexas, temos um longo caminho a percorrer”.
Além de algumas questões técnicas menores, o consenso esbarra sobretudo em dois pontos: o enriquecimento de urânio e o tempo para a suspensão das sanções contra Teerão.
No pacto provisório assinado em novembro de 2013, em Genebra, o Irão prometeu maior transparência. Contudo até o momento a AIEA afirma não dispor de acesso pleno às instalações iranianas.