Itália: presidiários pasteleiros fabricam 'panetones'

O paladar de um bolo de natal italiano cozinhado por condenados por homicídio por negligência ou tráfico de droga internacional.
Eles mudam e tornam-se no tipo de bom trabalhador que é difícil encontrar lá foram porque reconquistam a dignidade, a autoestima
Na antiga lavandaria da prisão da cidade italiana de Pádua no norte, 22 reclusos dão vida aos famosos ‘panetones’ italianos para a pastelaria Giotto.
O sabor para o cliente é o mesmo mas a taxa de reabilitação dos reclusos pasteleiros é maior.
“Eles mudam e tornam-se no tipo de bom trabalhador que é difícil encontrar lá foram porque reconquistam a dignidade, a autoestima. Podem voltar a enviar dinheiro para a família”, diz Nicola Boscoletto, presidente da cooperativa Giotto.
“Foi uma sorte ter sido enviado para Pádua onde existe este modelo a seguir. Agora tenho um trabalho, aprendi uma arte”, afirma Marco, recluso.
Os prisioneiros recebem entre 800 e 1000 euros por mês.
E depois de cumprirem a sentença sempre podem levar um ‘panetone’ para a família e ganhar a vida com um novo ofício.