Paquistão: Talibãs massacram mais de uma centena de crianças

Paquistão: Talibãs massacram mais de uma centena de crianças
De  Euronews
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O Paquistão de luto. 141 pessoas foram mortas incluindo 132 crianças num ataque talibã a uma escola pública para filhos de militares em Peshawar

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O Paquistão de luto. 141 pessoas foram mortas incluindo 132 crianças num ataque talibã a uma escola pública para filhos de militares em Peshawar. Trata-se do mais sangrento ataque terrorista da história do país.

Engenhos explosivos colocadas pelos atacantes em diferentes pontos do edfício fizeram abrandar a velocidade das operações de limpeza.

Nove homens fortemente armados e vestidos com uniformes do Exército entraram pelas traseiras da escola abrindo fogo e lançando granadas contra crianças e professores.

A unidade em Peshawar faz parte da rede de Escolas Públicas do Exército, que engloba 146 unidades de ensino primário e secundário em todo o país. Os estudantes têm entre 10 e 18 anos.

“Estávamos dentro da sala de aula e trancamos a porta por dentro, mas três atacantes dispararam sobre a fechadura, entraram e começaram a disparar contra nós.”

Alguns alunos, professores e pessoal militar conseguiram fugir nos primeiros momentos do ataque os restantes esconderam-se no principal auditório da escola e foi este o palco das operações de resgate.

“Assim que o tiroteio começou, o nosso professor fez-nos sentar a um canto e disse para baixarmos a cabeça. Depois de cerca de uma hora, quando o tiroteio acalmou um pouco, o pessoal do exército veio e salvou-nos. Quando saímos vimos nos corredores, os nossos amigos que tinham sido baleados três ou quatro vezes, alguns mortos outros feridos. Havia sangue por todo o lado.”

O Movimento dos Talibãs do Paquistão, um dos grupos mais extremistas do país e particularmente violento reinvindicou o ataque.

Formado em 2007, o movimento reúne uma série de grupos extremistas das zonas tribais do noroeste do Paquistão, junto à fronteira com o Afeganistão, e trava uma “guerra santa” com o governo de Islamabad pela aliança que forjou com os Estados Unidos para combater o terrorismo na região.

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