Ataque de Peshawar revela a face inumana da rebelião talibã

Ataque de Peshawar revela a face inumana da rebelião talibã
De  Francisco Marques
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Vinte e quatro horas depois do ataque talibã a uma escola pública militar em Peshawar, o balanço é dramatico: mais de 140 pessoas foram mortas

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Vinte e quatro horas depois do ataque talibã a uma escola pública militar em Peshawar, o balanço é dramatico: mais de 140 pessoas foram mortas, entre as quais 132 crianças e adolescentes.

A operação terrorista foi um ato de vingança da rebelião talibã pela operação do exército lançada em junho contra bases do movimento na região noroeste do país, conhecida como Operação Zarb-e-Azb.

Homens armados invadiram a escola pela manhã e começaram a disparar indiscriminadamente.

“Nesta sala vemos as marcas das balas e também a destruição. Seis dos atacantes foram mortos aqui. Eles tinham coletes com explosivos e é por isso que vemos estas crateras no chão e buracos na parede”.

Depois de as Forças Armadas paquistanesas terem lançado a ofensiva contra os extremistas na conturbada região do Waziristão, os ataques na região diminuíram e o exército proclamava o sucesso dos ataques.

O governo sustentava que a Operação Zarb-e-Azb tinha paralisado os talibãs paquistanese e os numerosos grupos ligados à Al Qaeda, mas este massacre em Peshawar, capital da província de Khyber Pakhtunkhwa, conta uma história completamente diferente.

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