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Jordânia faz o luto pelo piloto executado pelos jihadistas

Jordânia faz o luto pelo piloto executado pelos jihadistas
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De Nelson Pereira
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O rei Abdullah II da Jordânia interrompeu a sua visita oficial aos Estados Unidos, assim que foi conhecida a notícia da execução do piloto jordano

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O rei Abdullah II da Jordânia interrompeu a sua visita oficial aos Estados Unidos, assim que foi conhecida a notícia da execução do piloto jordano Muath al-Kassasbeh pelos jihadistas do auto-proclamado Estado Islâmico, exortando os jordanos à unidade.

“O dever de todas as mulheres e de todos os homens do nosso país é fazer face a estas dificuldades. Estes problemas vão fazer-nos mais fortes, vão fazer-nos mais unidos.”, disse o monarca jordano.

Em Amã, junto à casa da família do piloto, uma multidão indignada prometeu vingar Muath al-Kassasbeh.

O destino de al-Kassasbeh tomou conta da Jordânia durante semanas e provocou protestos raros contra o rei Abdullah sobre a forma como o governo lidou com esta crise.

Na tribo a que pertencia o piloto e que é peça chave de apoio à monarquia Hachemita, há quem conteste a luta contra os jihadistas.

O exército jordaniano por sua vez prometeu também vingar o piloto. O seu porta-voz, o general Mamdouh Al Amiri, garantiu que a resposta será “firme, terrível e forte”.

Muath al-Kassasbeh foi capturado na Síria pelos extremistas do auto-proclamado Estado Islâmico no dia 24 de dezembro, em consequência da queda do F-16 que pilotava, durante uma operação das forças da coligação internacional liderada pelos Estados Unidos.

Os jihadistas mantiveram até há poucos dias a amaeaça de executar o piloto jordano, mas a televisão jordana garantiu que Muath al-Kassasbeh foi morto no dia 3 de janeiro.

Os extremistas tinham lançado um ultimato, que expirou na quinta-feira, prometendo executar o militar jordano se as autoridades de Amã não libertassem Sajida Al-Rishawi, uma terrorista iraquiana condenada à morte por envolvimento nos atentados bombistas que em 2005 fizeram 60 vítimas mortais na capital da Jordânia.

A Jordânia respondera que não libertaria Al-Rishawi enquanto não recebesse uma prova de que o piloto estava vivo.

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