A crise ucraniana é, este ano, um dos principais focos da Conferência de Segurança de Munique. O encontro anual reúne na cidade alemã, até domingo
A crise ucraniana é, este ano, um dos principais focos da Conferência de Segurança de Munique.
O encontro anual reúne na cidade alemã, até domingo, mais de 20 chefes de Estado e de governo e 60 ministros dos Negócios Estrangeiros e da Defesa, para além de especialistas na área da segurança internacional.
A questão de um eventual fornecimento de armas ao Exército ucraniano por parte dos Estados Unidos é tudo menos consensual.
O presidente do Grupo Eurasia, Ian Bremmer, defende que “a única forma de obter, da parte dos russos, na melhor das hipóteses, um conflito ‘congelado’ – pois não vale sequer a pena esperar por um acordo abrangente com os ucranianos -, será uma combinação de pressão e persuasão. A via diplomática é a única possível. Fornecer armas defensivas não salvará a Ucrânia. Não há ninguém, nem John McCain, nem qualquer outro, suficientemente preparado para fazer o suficiente para salvar a Ucrânia. É preciso aceitar [este facto] e admiti-lo aos ucranianos, que são amigos, mas não aliados”.
McCain, que também marcou presença na conferência de Munique, encabeça um grupo de senadores republicanos e democratas que tem pressionado Obama para enviar armas para a Ucrânia.