Um ano depois da detenção de Leopoldo Lopez, Antonio Ledezma é mais um conhecido opositor do regime do Presidente Nicolas Maduro a ser detido pelos
Um ano depois da detenção de Leopoldo Lopez, Antonio Ledezma é mais um conhecido opositor do regime do Presidente Nicolas Maduro a ser detido pelos serviços de segurança da Venezuela. O atual autarca de Caracas foi detido no próprio escritório, o qual foi, de pronto, alvo de buscas pelo Sebin, o Serviço Bolivariano de Inteligência.
Para los que dicen que la detencion de alcaldeledezma</a> es ilegal, aqui les es dejo esta informacion de su interes <a href="http://t.co/rYoA2DuQNM">pic.twitter.com/rYoA2DuQNM</a></p>— EDUARDO ROZ (
EduardoRoz01) 20 fevereiro 2015
A detenção foi comunicada através da televisão pelo próprio Presidente venezuelano: “Por ordem do Ministério Público, foi capturado e será processado pela justiça venezuelana para que responda pelos delitos cometidos contra a segurança do país. Vai haver justiça, caia quem cair. Quem estiver por detrás (de uma conspiração) tem que ir preso e vai pagar na cadeia.(…) Não vou ser débil contra aqueles que conspiram contra o país.”
Outro líder da oposição a Maduro, Jesus Torrealba, do partido Mesa da Unidade Democrática, reagiu à detenção como sendo, “não é uma agressão ao Antonio Ledezma, nem contra a Unidade Democrática nem contra a oposição”, mas sim “uma agressão contra o direito dos venezuelanos de poderem viver em paz.”
"FJMatheus</a>: .<a href="https://twitter.com/ChuoTorrealba">
ChuoTorrealba: "Gobierno intenta ilegalizar a la oposicion, pero el pueblo les va a pasar por encima" pic.twitter.com/q9NgM3N09B"
— Unidad Venezuela (@unidadvenezuela) 20 fevereiro 2015
Mtizy Capriles de Ledezma, a mulher do autarca, contou à imprensa que o marido tinha sido detido por mais de 30 funcionários dos serviços secretos venezuelanos. “Responsabilizo, de maneira total e absoluta, Maduro por qualquer coisa que aconteça a Antonio Ledezma”, afirmou a mulher.
A detenção de Ledezma teve lugar sete dias depois de o autarca, Leopoldo López e a também opositora ao regime Maria Corina Machado apelarem aos venezuelanos para apoiarem um “Acordo Nacional para a Transição” no país.
Hago responsable a Nicolás Maduro de la vida de mi esposo. Lo persiguen por hablar con la verdad y luchar por la DEMOCRACIA.
— Antonio Ledezma (@alcaldeledezma) 20 fevereiro 2015